O conteúdo deste material não tem o objetivo de mostrar as vantagens de usar probióticos para avicultura. Seus benefícios já são amplamente conhecidos. O que pretendo é alertar que apenas a qualidade e a quantidade corretas deles realmente poderá atingir os efeitos esperados. Parece óbvio, mas não é. Ainda mais quando temos o uso de probióticos associado ou misturado a outros componentes. Vou explicar melhor.
Com a elevada quantidade de produtos veterinários disponíveis no mercado, que contêm probióticos em sua formulação, fica difícil saber qual o mais indicado para o seu negócio (tratamos do tema aqui) – e a real efetividade de cada um. Conforme adiantei acima, é fundamental entender que tanto a qualidade quanto a quantidade adequada do probiótico é o que permite alcançar os efeitos esperados com o seu uso. Até porque, por serem organismos vivos, os probióticos exigem cuidados fundamentais para manter sua viabilidade, para que possam cumprir seu papel e oferecer o nível de garantia que está na bula de um produto.
Pensando nisso, e para que a saúde das suas aves não esteja em xeque, listei 3 pontos de atenção a serem considerados quando analisamos a eficácia dos probióticos para aves.
1. Os probióticos não são iguais
Os probióticos são diferentes entre si, variando conforme sua composição, concentração e veículo.
São três grupos principais existentes no mercado: i) NAGF, sigla para Normal Avian Gut Flora (Flora Normal de Aves Adultas), ii) os probióticos de múltiplas cepas colonizadoras e iii) os probióticos de uma ou mais cepas NÃO colonizadoras. Cada um deles oferece uma proteção específica e auxilia num objetivo a ser alcançado no negócio.
Se isto é verdade, o uso deles precisa ser acompanhado de um programa específico, customizado, que atenda os desafios que o produtor enfrenta no dia a dia. Quando falamos em colonização precoce, é importante considerar o uso de probióticos já no incubatório, pois as bactérias probióticas exercem papel essencial na formação, maturação e manutenção da integridade intestinal, conferindo equilíbrio da microbiota intestinal (eubiose), competindo com o crescimento de bactérias patogênicas e o respectivo aparecimento de enfermidades entéricas.
2. A qualidade e a quantidade de bactérias probióticas importam
Como já adiantei acima, o mais importante é que eles estejam na dosagem recomendada — e correta! Em outras palavras: há uma concentração e quantidade mínima a ser consumida para que os probióticos realmente tragam benefícios à saúde das aves e para que os efeitos sejam os esperados. Por mais que um produto tenha em sua composição “probióticos”, é preciso verificar se a qualidade e a quantidade são ideais.
3. Probióticos e Compatibilidade
Nível de qualidade: testes e produção
O laboratório tem um moderno sistema de biosseguridade para desenvolver seus produtos e o time de especialistas que atua ali faz rigoroso controle de titulação dos produtos (quantidade de bactérias formadoras de colônia/grama de produto (UFC/g) para liberação das partidas), além de monitorá-los em diferentes tempos de shelf life.
Saúde única
A Biocamp não faz um produto que ela quer vender. A Biocamp produz aquilo que o cliente necessita e tem o compromisso de entregar qualidade e segurança, com produtos que proporcionam saúde às aves, ao meio ambiente e ao consumidor – ou seja, que colaboram não apenas para a sustentabilidade da cadeia produtiva, mas do próprio planeta. E faz tudo isso mantendo o foco nos ganhos financeiros para os produtores, que são fundamentais para seus negócios prosperarem.
Paulo Martins é diretor Técnico e Comercial da Biocamp