O National Research Council (NRC, 1998) recomendou que a exigência de proteína bruta (PB) fosse de 20% para leitões desmamados, enquanto de acordo com a última edição do NRC (2012), é de 2% a 4% menor do que o estabelecido na anterior.
Estudos anteriores sugeriram que a PB dietética entre 19 e 23% poderia satisfazer as demandas de crescimento de leitões desmamados (Htoo et al., 2007; Opapeju et al., 2009). Conforme relatado por Wu et al. (2015), suínos alimentados com dietas ricas em proteínas apresentaram melhor desempenho de crescimento.
No entanto, outros grupos demonstraram que um alto nível de proteína dietética pode produzir metabólitos potencialmente tóxicos no intestino, o que está intimamente associado à diarreia nutricional pós-desmame (Pieper et al., 2014; Richter et al., 2014; Bikker et al., 2006; Kluess et al., 2010).
No experimento foram utilizados 16 suínos (Duros [Landrace x Yorkshire]) com 35 dias de idade, pesando 9,70 ± 0,11 kg. Os leitões foram divididos em dois grupos, um grupo recebeu ração com 18% de proteína bruta, e o outro grupo foi alimentado com dieta com alta proteína, 26%. Os animais foram avaliados durante 12 dias.
Desempenho e taxa de diarreia |
Porém, ao avaliarem a taxa de diarreia, foi observada diferença significativa entre os grupos, os leitões alimentados com dieta contendo 18% de PB tiveram 20% de taxa de diarreia, já para os leitões do grupo alimentados com 26% de PB, foi observado taxa de diarreia de 70%.
Cálculo da taxa de diarreia = número total de suínos com diarreia / (número total de suínos × dias experimentais) × 100%
Morfologia intestinal |
Entretanto, não foi observado diferença entre os grupos na avaliação da profundidade de cripta no íleo, largura das vilosidades no íleo ou em sua área de superfície.
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