A eficiência dos bovinos depende da eficiência do microbioma ruminal
O Brasil detém o maior rebanho comercial de bovinos do mundo (213,68 milhões de cabeças) e, por isso, é o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina, desta forma, a pecuária de corte nacional colaborou com 8,5% do PIB do país em 2019 (ABIEC, 2020).
A pecuária nacional é baseada no uso de áreas de pastagens (162,53 milhões de ha) formadas por gramíneas tropicais e, com isso, cerca de 86% dos animais abatidos em 2019 foram provenientes de sistemas a pasto (ABIEC, 2020).
Nas últimas duas décadas, houve expressiva intensificação da pecuária, por meio da:
- Melhoria no manejo do pastejo.
- Do uso de suplementos em épocas estratégicas.
- Do semi-confinamento.
- Terminação intensiva a pasto (TIP) e o uso de confinamento.
Culminando com melhoria nos índices zootécnicos (IBGE, 2017)
Entretanto, ainda se verifica em muitas fazendas pouca adoção de tecnologias no manejo do pastejo, o que tem causado a degradação das pastagens e, como consequência, limitada oferta de forragem de baixo valor nutritivo, o que culmina com baixa produção de arrobas por hectare associado à elevada emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), como o metano.
A intensificação da pecuária de corte tem sido feita, principalmente, pela adoção de tecnologias que almejam alterar o microbioma ruminal, dada sua importância digestiva, nutricional e para a saúde dos animais (Hungate, 1966).
Portanto, a compreensão do microbioma ruminal é fundamental para o fornecimento de condições necessárias para maximizar os processos de digestão.
O microbioma ruminal é formado pela:
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