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A eficiência dos bovinos depende da eficiência do microbioma ruminal

Escrito por: Barbara S. Mota Neta , Laura B. Carvalho , Luciano da Silva Cabral - Possui Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1995), Mestrado (1999) e Doutorado (2002) em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa e Pós-doutorado em Microbiologia do Rúmen no US Dairy Forage Research Center (University of Wisconsin/USA). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso. Leciona nos cursos de Graduação em Agronomia e Zootecnia da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da UFMT. Orienta estudantes de Mestrado e Doutorado nos Programas de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Ciência Animal da UFMT, atuando na área de Nutrição e Produção de ruminantes e Microbiologia do Rúmen. Atualmente está na Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da UFMT. É Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Zootecnia na gestão 2022-2024. , Thainá Pereira da Silva Cabral - Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Mato Grosso (2018-atual)
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A eficiência dos bovinos depende da eficiência do microbioma ruminal


O Brasil detém o maior rebanho comercial de bovinos do mundo (213,68 milhões de cabeças) e, por isso, é o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina, desta forma, a pecuária de corte nacional colaborou com 8,5% do PIB do país em 2019 (ABIEC, 2020).

A pecuária nacional é baseada no uso de áreas de pastagens (162,53 milhões de ha) formadas por gramíneas tropicais e, com isso, cerca de 86% dos animais abatidos em 2019 foram provenientes de sistemas a pasto (ABIEC, 2020).
Nas últimas duas décadas, houve expressiva intensificação da pecuária, por meio da:

Culminando com melhoria nos índices zootécnicos (IBGE, 2017)

Entretanto, ainda se verifica em muitas fazendas pouca adoção de tecnologias no manejo do pastejo, o que tem causado a degradação das pastagens e, como consequência, limitada oferta de forragem de baixo valor nutritivo, o que culmina com baixa produção de arrobas por hectare associado à elevada emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), como o metano.

Isso tem sido relacionado à abertura de novas áreas de florestas e com o desmatamento ilegal, afetando negativamente a imagem da pecuária bovina praticada no Brasil, o qual é considerado o principal país capaz de atender parte da crescente demanda de proteína animal pela população humana em crescimento e com maior poder de compra (Alexandratos e Bruinsma, 2012).
A intensificação da pecuária de corte tem sido feita, principalmente, pela adoção de tecnologias que almejam alterar o microbioma ruminal, dada sua importância digestiva, nutricional e para a saúde dos animais (Hungate, 1966).

Portanto, a compreensão do microbioma ruminal é fundamental para o fornecimento de condições necessárias para maximizar os processos de digestão.
O microbioma ruminal é formado pela:

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