Abate de suínos e frangos no 2° trimestre de 2021 bate recorde histórico
Foram abatidos 13,04 milhões de cabeças de suínos no 2º trimestre de 2021, um recorde da série histórica iniciada em 1997. Houve alta de 7,6% em relação ao mesmo trimestre de 2020 e de 2,9% ante o 1° trimestre de 2021.
Para a avicultura, no 2º trimestre de 2021, foram abatidos 1,52 bilhão de cabeças de frangos, crescimento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2020 e queda de 3,0% na comparação com o 1° trimestre de 2021. Foi o melhor 2º trimestre na série histórica desde que a pesquisa foi iniciada em 1997. No 2º trimestre de 2021 a produção de ovos de galinha chegou a 985,70 milhões de dúzias, alta de 0,9% em relação ao 2º trimestre de 2020 e de 0,5% frente ao trimestre imediatamente anterior. Foi a maior produção para um 2º trimestre e a 4ª maior produção da série histórica da pesquisa, iniciada em 1987.
A aquisição de leite cru no 2º trimestre de 2021 foi de 5,82 bilhões de litros, queda de 1,0% em relação ao 2° trimestre de 2020 e redução de 11,4% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Abate de bovinos atinge o menor patamar para o 2º tri desde 2011 |
O resultado mantém a tendência de retenção de fêmeas observada desde o início de 2020: o total de fêmeas abatidas foi de 2,59 milhões, o menor para um 2º trimestre desde 2003. Ao mesmo tempo, os preços médios da arroba bovina e do bezerro mantiveram-se em patamares elevados e o volume de carne bovina in natura exportada foi o segundo maior obtido em um 2º trimestre, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/ME), com recorde para o mês de abril (125,50 mil toneladas).
O abate de 328,33 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre de 2021 frente ao mesmo período de 2020 foi ocasionado por reduções em 21 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, as reduções mais significativas ocorreram em: Mato Grosso do Sul (-85,44 mil cabeças), Mato Grosso (-74,40 mil), Paraná (-67,66 mil), Rio Grande do Sul (-63,15 mil), São Paulo (-56,88 mil), Minas Gerais (-20,50 mil), Rondônia (-18,02 mil) e Bahia (-17,53 mil). Em contrapartida, as maiores variações positivas ocorreram em: Goiás (+81,40 mil), Pará (+77,26 mil), Tocantins (+4,51 mil) e Acre (+2,3 mil).
No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e Goiás (11,0%), que assumiu a posição anteriormente ocupada por São Paulo (10,2%) no trimestre equivalente de 2020.
Abate de suínos bate recorde na série histórica |
O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo período de 2020, foi impulsionado por altas em 18 das 25 Unidades da Federação. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Rio Grande do Sul (+273,47 mil), Santa Catarina (+222,13 mil), Paraná (+156,58 mil), Mato Grosso do Sul (+86,97 mil), Goiás (+73,00 mil), Minas Gerais (+69,47 mil), São Paulo (+19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil).
No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%).
Abate de frangos atinge patamar recorde para 2º trimestre |
O abate de 110,47 milhões de cabeças de frangos a mais em relação a igual período de 2020, foi determinado pelo aumento no abate em 21 das 25 Unidades da Federação. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Paraná (+31,60 milhões), Goiás (+25,68 milhões), Rio Grande do Sul (+20,56 milhões), São Paulo (+6,90 milhões), Santa Catarina (+5,78 milhões), Minas Gerais (+4,81 milhões), Mato Grosso do Sul (+3,89 milhões), Bahia (+3,31 milhões), Pernambuco (+1,84 milhão) e Pará (+1,71 milhão). Em contrapartida, a queda mais expressiva ocorreu em Mato Grosso (-1,74 milhão de cabeças).No ranking das UFs, Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 33,7% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,2%) e Santa Catarina (13,2%).
Aquisição de leite cai nas duas comparações |
Ante o mesmo trimestre de 2020, a queda de 59,47 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 15 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. As quedas mais significativas ocorreram em Minas Gerais (-51,97 milhões), São Paulo (-33,46 milhões), Rondônia (-33,32 milhões), Mato Grosso (-10,43 milhões) e Rio de Janeiro (-7,91 milhões). Já os acréscimos mais relevantes ocorreram no Paraná (+46,32 milhões), Rio Grande do Sul (+19,96 milhões) e Bahia (+12,27 milhões).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,7% da captação nacional, seguida por Paraná (13,9%) e Rio Grande do Sul (12,8%).
Produção de ovos de galinha aumenta e bate o recorde para um 2º trimestre |
Responsável por 27,5% da produção nacional no segundo trimestre de 2021, o Estado de São Paulo continua como maior produtor de ovos, seguido pelo Espírito Santo, com 9,1% da produção nacional, que na publicação anterior figurava como 3º maior produtor, Paraná (9,0%) e Minas Gerais (8,9%).
Fonte: IBGE