“Nossa produção é cada vez mais sustentável. Graças às condições naturais e climáticas favoráveis, temos capacidade de colher duas safras ao ano em uma mesma área, podendo chegar a três com o emprego de tecnologias sustentáveis. Algo impossível para agricultura em países com clima temperado”, destacou.
Além disso, programas nacionais trabalham na recuperação de milhões de hectares de pastagens ociosas e degradadas para expansão da pecuária, sem necessidade de desmatamento, com a adoção, por exemplo, dos sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta.
“Nossos produtores há muito tempo já compreenderam que a preservação e a produção são indissociáveis, e que a sustentabilidade já é lucrativa. Isso cria um ponto fundamental para que a gente cresça mais na pecuária sustentável”, disse.
A ministra voltou a reforçar que os produtores rurais devem cumprir uma das mais rigorosas legislações ambientais do mundo, o Código Florestal, que determina a manutenção de reservas legais nas propriedades privadas.
Títulos verdes
Em 2019, o Brasil emitiu apenas 0,5% ou US$ 1,5 bilhão de todos os títulos verdes do mundo, apesar de representar mais de 2% do PIB mundial. Com o objetivo de ampliar esse mercado e atrair os investidores estrangeiros, o governo está adotando medidas para melhorar o ambiente de negócios, desburocratizar a entrada de recursos externos e equacionar aspectos tributários para não atrapalhar o fluxo de recursos internacionais.
“Queremos aproveitar os mercados financeiros e domésticos ainda com muita liquidez. Existem trilhões de dólares e reais em busca de boas alternativas de investimento, melhores retornos e riscos menores. O nosso agronegócio oferece, com certeza, essas oportunidades”, ressaltou a ministra.
Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento | MAPA