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Alternativas para driblar o mercado interno de insumos e o desafio de produzir


Com a alta nos preços dos insumos agrícolas no mercado interno, a indústria de proteína animal está reinventando a maneira de conduzir seus negócios.
O desafio se estende por toda a cadeia produtiva de alimentos em meio aos atuais cenários macroeconômicos, no entanto, garantir uma boa nutrição animal é um caminho para driblar este contexto e os benefícios são inúmeros quando é necessário produzir mais com menos insumos.
Além de contribuir para reduzir a perda da biodiversidade, o mercado de nutrição animal conta com tecnologias que podem trazer grandes ganhos econômicos e produtivos nas granjas de produção animal e fazendas.
Investir em fontes de alimentos não convencionais é uma tendência crescente e o produtor precisa estar atento às oportunidades para dar escala a essas práticas, tendo em vista que a ciência está cada vez mais ágil no desenvolvimento de soluções robustas e inovadoras para melhorar o desempenho animal e, consequentemente, que ajudam a reduzir o uso dos recursos naturais, como a utilização consciente da água, menor uso de fosfatos provenientes da rocha e a redução do desmatamento.

A tecnologia que está por trás das enzimas alimentares são alternativas propulsoras que dão luz ao produtor para que a produção de proteína animal seja mais eficiente e sustentável.
A inclusão de proteases nas rações reduz a pressão na produção agrícola, pois melhoram a digestibilidade das proteínas, contribuindo com a diminuição da dependência de matérias-primas proteicas, como o farelo de soja, reduzindo o custo e melhorando a saúde intestinal e o desempenho zootécnico.

A protease RONOZYME®ProAct mitiga a necessidade de farelo de soja na ração de poedeiras e frangos de corte, reduzindo o impacto de plantio.

A tecnologia da DSM, desenvolvida em parceria com a Novozymes, quebra as moléculas de proteínas e peptídeos em partículas ainda menores, aumentando o poder de absorção dos ingredientes e permitindo uma maior variedade de matérias-primas na ração.
Essa tecnologia possibilita uma utilização mais eficiente da soja e reduz os custos com alimentação, sem comprometer o desempenho animal, além de contribuir com a diminuição dos fluxos de nitrogênio no estrume e a pressão sobre o uso do solo.
Se considerarmos que, em média, o produtor utiliza 300kg de soja, com o uso de RONOZYME®ProAct, é possível diminuir até 25kg do insumo por tonelada de ração, chegando a uma redução de 8%, gerando ganhos econômicos e ambientais na produção.
Já a RONOZYME®RumiStar™, do portfólio Minerais Tortuga®, marca da DSM, é a primeira enzima Alfa-amilase pura desenvolvida para atuar no ambiente ruminal.
A solução proporciona melhor digestão do amido, que na maioria das vezes vem do milho. Isso possibilita que o animal extraia o máximo de valor nutricional deste insumo e, ao mesmo tempo, gera menos impacto ambiental, já que a necessidade de hectares de solo para a produção do milho é reduzida.

O ganho em produtividade também é um benefício desta enzima, pois a tecnologia eleva em até 5% a produção de leite, impulsionando a rentabilidade da fazenda.

Reduzir a necessidade de fosfato na ração é um dos grandes desafios da suinocultura.
Para mitigar este recurso finito e, ao mesmo tempo, proteger a biodiversidade, a fitase RONOZYME®HiPhos eleva a liberação de fósforo fítico presente naturalmente na ração animal, contribuindo para uma maior absorção desse elemento químico por suínos.
Desse modo, a exigência de fosfato na ração é menor, otimizando os custos de produção.
Com a nossa expertise em ciência e inovação, queremos chamar a atenção da cadeia produtiva para produções mais sustentáveis de proteína animal.
Nosso foco é fornecer tecnologias que extraiam o máximo de valor nutricional das matérias-primas, proporcionando um impacto significativo no meio ambiente, ao mesmo tempo que elevamos os ganhos de desempenho, saúde animal e produtividade.

Por José Francisco Miranda,
Gerente de Marketing da DSM na América Latina

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