Com a colheita na parte final e apesar dos atrasos nos trabalhos por conta do excesso de chuvas, o Brasil deve encerrar a temporada com safra recorde de soja.
Com a colheita se encaminhando para o final, SAFRAS indica aumento de 3,3% na área, estimada em 38,65 milhões de hectares. Em 2019/20, o plantio ocupou 37,43 milhões de hectares. O levantamento indica que a produtividade média deverá passar de 3.415 quilos por hectare para 3.487 quilos.
“O avanço da colheita vem revelando o verdadeiro potencial da produção brasileira. Apesar de haver problemas em algumas microrregiões estaduais, há também registros de grandes produtividades em outras, o que acaba por compensar possíveis perdas em nível nacional”, explica o analista de SAFRAS, Luiz Fernando Roque.
“O clima favorável ao desenvolvimento da maior parte das lavouras brasileiras registrado a partir do início de 2021 foi fator fundamental para a consolidação de mais uma produção recorde no Brasil”, completa o analista.
Mercado
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu para R$ 167,00. No porto de Rio Grande, o preço aumentou para R$ 173,00. Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou para R$ 161,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu para R$ 171,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu para R$ 162,50. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 152,00. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 156,00.
Apesar de ter atingido níveis próximos aos melhores desde 2014 ao longo da semana, a posição maio acumulou queda de 0,14% até esta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O principal fator de sustentação dos preços domésticos foi o câmbio. O dólar comercial subiu 3,4% nesta semana, encerrando a quinta, 25, a R$ 5,67.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Agência SAFRAS