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Cadeia industrial do leite: neutralidade de carbono e sustentabilidade

Cadeia industrial do leiteÉ possível ser mais sustentável na indústria alimentícia brasileira?
Os especialistas no assunto asseguram que sim. Durante o workshop “Neutralidade do carbono e sustentabilidade no setor lácteo”, promovido pela Associação Brasileira de Lácteos (Viva Lácteos) em dezembro, as principais empresas do setor de laticínios abordaram temas como neutralidade de carbono e sustentabilidade e trouxeram medidas já adotadas para diminuir o impacto ambiental da indústria.
A Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, foi uma das convidadas para ministrar palestras, representada pelo coordenador ambiental da cooperativa Frísia, Francis Bavoso.

“A sociedade e os futuros consumidores do produto sempre estão buscando mais informações sobre os produtos comprados/consumidos e a rastreabilidade e responsabilidade da cadeia, sendo assim, o setor já de forma voluntária discutiu quais são os principais gargalos na emissão de CO² e quais são as ações que estão sendo realizadas para minimizar e neutralizar essa emissão de carbono”, explica o coordenador ambiental.

De acordo com o coordenador ambiental da Unium, as estratégias de manejo adotadas para minimizar e neutralizar essa emissão de carbono são:

Segundo ele, o mercado está se desenhando para três escalas: Leite Pro Carbon, Leite Low Carbon e Leite Netzero.

“Com isso, mostramos as principais ações sustentáveis que o grupo Unium realiza no campo, para buscar a maior eficiência em kg de leite produzido por CO² emitido”, acrescenta.

Sustentabilidade
Além de contar com sua indústria de lácteos no Paraná e em São Paulo, a Unium ainda possui atuação no mercado de farinha de trigo e na pecuária suína. Por isso, desenvolve com programas como a gestão de estrume e aplicações de tecnologia, que prevê uma redução de 14 milhões de CO²; o fomento de reflorestamento de mudas nativas em áreas de mais de 3 mil hectares e um programa de preservação, redução e uso consciente de recursos hídricos.

“Carbono é nosso componente-chave em vários atributos do solo, como aumento da porosidade, melhor infiltração e retenção de água”, finaliza Francis Bavoso.
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