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Carne suína e de frango batem novos recordes no mercado em 2022

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Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (15/12), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou as projeções do setor para produção, exportações e consumo de carne de frango e de carne suína do Brasil para 2023.

Segundo as projeções da entidade, a produção brasileira de carne de frango deverá encerrar o ano de 2022 com total de até 14,500 milhões de toneladas, número que deverá superar em até 1,5% o total produzido em 2021, com 14,329 milhões de toneladas. Com este número, o Brasil supera a China e assume o segundo lugar entre os maiores produtores mundiais de carne de frango, atrás apenas dos EUA.

Para o próximo ano, é esperada uma produção de até 14,750 milhões de toneladas de carne de frango (+2% em relação à 2022), com disponibilidade interna de 9,750 (+0,5%) e consumo per capita de 45,5 quilos (+0,8%), além de exportações totais de até 5,2 milhões de toneladas (+8,5%).

Pelo terceiro ano consecutivo, a suinocultura brasileira atingiu recorde de produção, durante o ano de 2022 foram produzidas 4,9 milhões de toneladas de carne suína. De acordo com o levantamento, houve um crescimento de até 6,5% na produção em 2022. E as projeções para 2023 é de um crescimento de até 4% podendo alcançar 5,1 milhões de toneladas.

As exportações de carne suína alcançaram 1,1 milhão de toneladas, redução de 1,5% que o registrado em 2021, mas mesmo assim o segundo melhor resultado da história da suinocultura brasileira. Em contrapartida, a projeção da entidade para 2023,  é de uma elevação, de até 12%, com volumes que podem alcançar 1,2 milhão de toneladas.

Além disso, a ABPA ressaltou a elevação dos custos de produção, com os aumentos nos custos de embalagens, energia, e principalmente dos insumos primários da alimentação de monogástricos como o milho e soja, foram altos no ano de 2022, pressionados principalmente pelo conflito Ucrânia e Rússia, que resultou em diminuição da oferta dos insumos no mercado global.

“Mesmo assim o produto brasileiro continua com valor competitivo frente os principais concorrentes”, destacou Santin.

A expectativa para 2023 é que os preços de soja e milho, continuarão elevados, refletindo pouca variação no mercado.

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