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Conab lança livro que discute os índices de perdas no transporte e armazenagem de grãos

Os grãos são componentes essenciais na dieta de aves, suínos e ruminantes, e os custos com alimentação giram em torno de 60 – 70% dos custos totais de produção. Deste modo, qualquer desperdício na cadeia produtora de grãos, leva ao aumento de preços e maior custo aos produtores.

O Brasil ocupa lugar de destaque no ranking de maiores produtores de milho e soja, sendo o maior produtor mundial de soja e terceiro maior produtor de milho. Porém, uma vez colhido, os grãos precisam de ser transportados, secados e armazenados. Em cada uma das etapas podem ocorrer perdas, que resultam em prejuízos para o setor.
O livro Perdas em Transporte e Armazenagem de Grãos – panorama atual e perspectivas avalia novos índices de perdas utilizados no transporte e armazenagem de grãos. Os parâmetros foram obtidos em estudos elaborados com profissionais de instituições parceiras como os da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), do Ministério da Agricultura do Chile, da Associação Civil Solidagro, da Argentina, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), das Universidades Federal de Pelotas (UFPel), da Grande Dourados (UFGD), de Mato Grosso (UFMT), de Lavras (UFLA), das unidades Trigo e Soja da Embrapa e da Emater do Rio Grande do Sul.
No capítulo sobre O custo do desperdício na logística do agronegócio no Brasil os autores indicam perdas de até 1,526% de milho e soja com tempo de armazenagem de 3 meses. Além disso, estimam que em 2015 as perdas de grãos de milho e soja combinadas foram de 2,381 milhões de toneladas, o equivalente a 2039 milhões de reais (94,3% custos de oportunidade e 5,77% custos logísticos).
Os autores destacam “Do total das perdas de grãos no país em 2015, por volta de 45,53% ocorreram na atividade logística de armazenagem; 21,67% no transporte rodoviário da fazenda ao armazém; 13,31% no transporte rodoviário; 1,62% no transporte multimodal hidroviário; 8,24% no transporte multimodal ferroviário; por fim, 9,04% no porto
O livro também traz um tutorial de utilização do Sistema de Informações de Perdas de Pós-Colheita (SIPPOC), desenvolvido pelo Grupo ESALQ-LOG, que possui acesso gratuito, a plataforma oferece quatro ferramentas:

Vale destacar que o conhecimento das perdas, tanto em volume de grãos quanto financeiras, impactam os custos na produção animal e devem ser mitigados. Por isso, o conhecimento das perdas pós-colheita no transporte e armazenagem é tão importante.
O livro é gratuito e disponibilizado online neste link.

Por: Redação nutriNews Brasil

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