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Desempenho forrageiro e da pecuária em função da sazonalidade brasileira

Desempenho forrageiro e da pecuária em função da sazonalidade de uma região tropical brasileira

No Brasil, onde o rebanho de bovinos ultrapassa 215 milhões de cabeças, as pastagens são a principal fonte de alimentação dos animais, com área de 162 milhões de hectares. Dentre as espécies de plantas forrageiras mais utilizadas o gênero Urochloa (syn. - Brachiaria) é predominante.

Esse fato tem sido entendido como problema potencial para a pecuária brasileira devido a vulnerabilidade dos sistemas de produção. Isso porque a presença de novas pragas e doenças ou à quebra da resistência a doenças conhecidas no gênero Urochloa (syn. - Brachiaria) poderá causar altas perdas econômicas à produção de bovinos a pasto.

A partir dessa perspectiva tem-se de buscar a diversificação dos cultivares para a formação de pastagens no País. Nesse cenário, novas cultivares têm sido estudadas com o objetivo de oferecer ao produtor a possibilidade de diversificar as espécies de plantas forrageiras.

A Pesquisa

Neste trabalho foi avaliada a produção de forragem de três cultivares de plantas forrageiras tropicais, bem como os parâmetros agronômicos e químicos.

Foram utilizados os três cultivares de forragem:

Os materiais foram avaliados ao longo dos períodos de:

I) Transição úmida/seca;

II) Seca;

III) Fim da estação seca.

As variáveis avaliadas foram:

Para o desempenho a animal, foram utilizados 36 animais mestiços.

Conclusões

Os resultados mostram que no pré-pastejo, a altura do dossel apresentou interação entre as cultivares forrageira e os períodos avaliados. O ganho diário médio não mostrou interação entre as cultivares e período do ano.

Concluiu-se que devido a semelhança no desempenho animal entre as cultivares Marandu e Massai, o Capim Massai tem potencial de uso como alternativa para a diversificação de forragem em um sistema de manejo alternativo.

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