Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, este pequeno recuo se deve ao afrouxamento do preço do farelo de soja no mês de março. “Apesar disso, o cenário ainda é muito preocupante para a suinocultura, principalmente para os produtores independentes, já que o milho está em movimento de escalada de preços. Os custos de produção devem ser ainda mais desafiadores em abril”, disse.
O principal item que pesa nas contas do suinocultor, a alimentação dos animais, recuou 0,79% em março em relação a fevereiro. Em fevereiro, no comparativo com janeiro, a Embrapa havia registrado avanço de 2,91% na alimentação dos animais.
Em Santa Catarina, o Estado que lidera a produção de suínos no Brasil, os custos, de forma geral, caíram 0,1% em em março em relação a fevereiro, atingindo R$ 6,87/kg. No que diz respeito à alimentação dos suínos, a queda foi de 0,8%, chegando a R$ 5,60/kg.
Ao estender a comparação entre fevereiro deste ano com fevereiro de 2020, o aumento dos custos de produção na suinocultura em Santa Catarina foi de 59,25%.
Fonte: Notícias Agrícolas.