Dados inéditos levantados pela GA e Intergado revelam o impacto positivo real gerado pela automação de processos; base para análise considerou 5 mil cabeças com 2 giros ao ano
Para a análise dos dados em questão, foi considerada uma propriedade com capacidade de 5 mil cabeças com 2 giros ao ano. Ao fazer o comparativo sobre os impactos gerados da gestão de baixa X alta maturidade constatou-se que a falta de precisão nesses processos pode representar prejuízo direto de até R$ 2 milhões ao ano. Já em um ecossistema automatizado e com maior acesso à inteligência de dados, foi apontado um aumento de margem de lucro na ordem de R$ 475 mil, considerando também 12 meses de atividade.
– Se o produtor operar com uma eficiência de fabricação de apenas 55%, terá um prejuízo estimado em R$ 1,2 milhão/ano;
– Já quando esse índice de eficiência sobe para 95%, o valor cai para R$ 77 mil/ano. Ou seja, o emprego da tecnologia de monitoramento e automação da fábrica reduziu os prejuízos em mais de R$ 1,12 milhão;
– Ainda considerando esse cenário, o investimento na automação da fábrica representa 0,62% do custo, o que também nos indica que a recuperação é consideravelmente ágil.
– Já quando esse índice de eficiência sobe para 95%, o valor cai para R$ 77 mil/ano. Ou seja, o emprego da tecnologia de monitoramento e automação da fábrica reduziu os prejuízos em mais de R$ 1,12 milhão;
– Ainda considerando esse cenário, o investimento na automação da fábrica representa 0,62% do custo, o que também nos indica que a recuperação é consideravelmente ágil.
“Fica claro que quanto mais rápido aplicarmos as tecnologias de monitoramento da fabricação e fornecimento da dieta, menor é o impacto financeiro e maior será a margem, os pequenos erros impactam fortemente no resultado econômico”, ressalta Paulo Marcelo, Co-fundador e CEO da GA.
Mais ainda, se a diferença de ração que foi fabricada e a quantidade que foi fornecida aos animais for acima de 8% (errado), temos um prejuízo de R$ 1,4 milhão ao ano. Já se essa diferença cair para 2%, o prejuízo é mitigado e será de R$ 352 mil ao ano.
Agora, especificamente, ao avaliar-se a diferença de eficiência entre a pesagem diária (feita a partir de balanças e sensores eletrônicos) e a pesagem padrão (realizada apenas quando o animal entra e sai do confinamento), temos um acréscimo de receita de R$ 475 mil ao ano. Com a pesagem automatizada (sem a necessidade de levar o animal até o curral de manejo), é possível identificar o ponto ideal de abate do animal, além de antecipar a sua saída, o que resulta em economia de tempo, ração e, por fim, o custo de produção de cada cabeça será menor.
“É importante entender que a adoção de tecnologia na propriedade acontece de forma mais eficiente quando os processos já estão bem alinhados. Entender e seguir os passos dessa jornada fará com que a propriedade evolua seu nível de gestão rapidamente, além de trazer diversas melhorias”, finaliza.
Por: Gestão Agropecuária e Intergado