No porto paranaense a importação do milho – destinada para ração animal – está sendo operada pela Fortesolo. A taxa para importação de milho segue suspensa pelo Ministério da Agricultura até o fim do ano, com o objetivo de conter preços do mercado interno.
A carga dos três primeiros navios que chegaram ao litoral paranaense nos últimos meses totalizou 102.799 toneladas de milho. Segundo o presidente da Fortesolo, Marco Ghidini, a expectativa é receber mais 35 a 40 mil toneladas de milho à granel, que deve atender produtores rurais do Estado na destinação do grão para alimentação animal.
“O Brasil vem exportando grandes quantidades desta commodity e, nos tempos atuais, vem tendo uma demanda maior que a oferta, o que favoreceu algumas medidas governamentais para a importação. Nesta seara, a Fortesolo está atenta às movimentações econômicas e alerta às necessidades logísticas junto ao Porto de Paranaguá”, declara Ghidni. |
A retirada dos impostos foi baseada na alta de preços, já que “as cotações internacionais tiveram comportamento de alta, pressionando ainda mais os preços internos“, como explica a nota divulgada pelo Ministério.
O Porto de Paranaguá já recebeu importação de milho em outros anos, mas a descarga é inédita para o operador portuário.
A estimativa para a segunda safra de milho do Centro-Sul também acompanha a queda: serão 5,4 milhões de toneladas a menos, esperando a colheita de 54,6 milhões de toneladas até o fim do ano nessa região do país.
A produção recorde no país vizinho está contribuindo com abastecimento do mercado brasileiro e gerando oportunidade de operações portuárias poucos comuns, como é a importação de milho pelo Brasil.
Assessoria de Imprensa – COMUNICORE