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Insetos na alimentação de aves: o futuro que nunca deixou de existir

Escrito por: Leilane Rocha Barros Dourado - Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí (2002), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2004) e Doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista de Jaboticabal (2008). É professora da Universidade Federal do Piauí (Campus Professora Cinobelina Elva-Bom Jesus-PI). Atua nas seguintes áreas: Produção e nutrição de monogástricos e principalmente Exigências nutricionais, Avaliação de alimentos e de aditivos para frangos, poedeiras e aves tipo caipira. , Luciana Barboza Silva - Graduada em Ciências Biológica Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2003) e mestrado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2005). Doutorado em Entomologia Agrícola, na Universidade Federal de Viçosa (2009). Professora da Universidade Federal do Piauí, Coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (2011-2013), Vice-Diretora do Campus Professora Cinobelina Elvas (2013-2016), membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas (2010-2016). Coordenadora do Programa de Mestrado em Agronomia - Fitotecnia. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em ciências Agrárias (2018-2021). Presidente da Câmara de Ciências Agrárias da FAPEPI (2013-). Membro do Corpo editorial da revista Comunicata Scientiae. Tem experiência em Entomologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: ecotoxicologia de inseticidas, ecofisiologia de insetos, resistência de plantas a insetos e entomologia de produtos armazenados. , Stélio Bezerra Pinheiro de Lima - Zootecnista pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2004), mestrado em Zootecnia (nutrição animal) e doutorado em Zootecnia (nutrição animal) ambos pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2010). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas (Bom Jesus-PI), no qual leciona: avicultura, zootecnia II (monogástrico), Formulação e Processamento de Rações, Planejamento Agropecuário e Produção Animal e Sustentabilidade Ambiental. Tem trabalhado em pesquisa nos últimos anos, com ênfase nas áreas de determinação de exigências nutricionais dos Animais, avaliação de alimentos e aditivos na alimentação de monogástricos.

As aves, animais onívoros, sempre ingeriram várias espécies de insetos para suprir parte das proteínas e gorduras demandas ao seu “adequado” desenvolvimento e isso também acontecia com galinhas da espécie Gallus Gallus domesticus enquanto eram, predominantemente, criadas soltas, até o início do século XX. Com a implementação das tecnologias produtivas, as “galinhas” começaram a ser criadas em galpões e, portanto, passaram a consumir apenas as rações processadas e disponibilizadas nos comedouros.

Na busca por rações cada vez mais equilibradas e capazes de nutrir animais cada vez mais exigentes, os nutricionistas passaram a considerar nas suas formulações de rações apenas alimentos produzidos ou coproduzidos pelo homem e que possuíam disponibilidade ao longo do ano e boa densidade nutricional.

Nesta edição o professor Stelio Bezerra juntamente com sua equipe, nos fornecem um panorama sobre o uso de insetos na alimentação animal!

No Brasil, a tradicional dobradinha milho e farelo de soja se consolidou e é referência comparativa para qualquer avaliação nutricional de eventuais alimentos que possam ser adicionados nas rações animais, sejam por aspectos nutricionais ou econômicos.

Nesse contexto, de se buscar eventuais substitutos para esses alimentos tradicionais, certamente o maior desafio é encontrar fontes viáveis para constituir a fração proteica da ração, mesmo que em associação ao farelo de soja. É claro que as farinhas de origem animal produzidas em frigoríficos e abatedouros são eficientes, mas possuem algumas limitações de uso, particularmente da opinião pública de países mais desenvolvidos que não enxergam com ‘bons olhos’ essa utilização.

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