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Pesquisa do Instituto de Pesca avalia complemento alimentar para piscicultura

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Foto: Instituto de Pesca (divulgação).

Pesquisa do Instituto de Pesca avalia complemento alimentar para piscicultura de pequeno porte

Modelo prático para o uso de perifíton é a solução

 

Criação e Implementação de um Modelo Prático para o Uso de Perifíton (alimento natural) como Complemento Alimentar em Piscicultura de Pequeno Porte” é o título de mais um projeto desenvolvido por estudante do Programa de Pós-graduação do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo.

Conduzido pelo mestrando Wesley Theodoro, sob a orientação da pesquisadora Fabiana Garcia Scaloppi, e coorientação da pesquisadora Cintia Badaró Pedroso, ambas do IP-Apta, o projeto visa, como sugere seu título, criar um modelo prático e sustentável para implementar o uso do perifíton como complemento alimentar das espécies cultivadas em pisciculturas de viveiros escavados.

O perifíton é um conjunto de micro-organismos que aderem à superfície de substratos de ambientes aquáticos (pedras, madeiras, rochas etc.) e servem como alimento para organismos como peixes, moluscos e crustáceos. Para o mestrando, “trabalhar com essa temática gera alguns desafios, por ser um manejo ainda pouco explorado, então nós esperamos conseguir resultados que expliquem com mais detalhes como funciona a dinâmica de alimentação com as espécies testadas”.

Neste mês de março, Wesley, as pesquisadoras e outra mestranda do Programa de Pós-graduação IP (PPG-IP), Daiane Romera, estiveram no local onde está sendo realizado o experimento: a Piscicultura Custódio, localizada no município de Mogi das Cruzes, que, além de disponibilizar o espaço, tem dado todo suporte na condução das atividades da pesquisa.

Daiane Romera, Cintia Badaró, Wesley Teodoro e Fabiana Garcia | Foto: Instituto de Pesca (divulgação).

Para a orientadora, Fabiana, o projeto, quando realizado em piscicultura comercial, amplia as fronteiras do conhecimento e estreita a relação com a cadeia do pescado.

“Estamos saindo dos ambientes acadêmicos e buscando soluções práticas do uso do perifíton nos ambientes produtivos”, comenta. A pesquisadora ainda destaca que “além da carpa, o projeto inclui uma avaliação inédita do uso do perifíton na alimentação da espécie nativa Piauçú, Leporinus macrocephalus”.

Pós-graduação IP

O Programa de Pós-Graduação do Instituto de Pesca tem como objetivo capacitar, científica e tecnologicamente, profissionais de nível superior nas áreas de Aquicultura e Pesca.

Suas linhas de pesquisa são voltadas à

Recomendado pela CAPES em 2004, é um dos poucos cursos de pós-graduação do país a reunir, em um mesmo programa, as áreas de Aquicultura e Pesca, direcionadas tanto para o ambiente marinho como continental.

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Por Andressa Claudino – Assessoria de Imprensa Instituto de Pesca

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