Em se tratando dos ganhos econômicos, ao se utilizar a cultura do milho, aspectos que estavam sendo esquecidos como a correção da acidez e a reposição de nutrientes ao solo, bem como o melhor escoamento da água, começam a ser adequados e, dessa forma, a área é corrigida e os custos dessa correção é dissipado com a produção dos grãos. Já em relação aos ganhos ambientais, é possível citar melhorias na qualidade do solo e da água e maior aproveitamento no uso do solo e como consequência redução na emissão de gases de efeito estufa.
Nessa prática, apenas as linhas do milho têm sido adubadas, pois as recomendações do nitrogênio não consideram as possíveis variações provenientes do cultivo consorciado. “Entretanto, a produção de grãos, forragem e palha e o manejo do nitrogênio estão entre as principais dificuldades encontradas pelos agricultores”, ressalta Karina.
Nesse estudo, o capim-ruziziensis e o capim-aruana, esse último lançado pelo Instituto de Zootecnia em 1989, estão sendo consorciados com a soja no verão e com milho no outono-inverno. Além disso, a aplicação de nitrogênio em cobertura nas plantas de milho e nos capins está sendo avaliada.
Em busca de melhorias para esse sistema, as plantas forrageiras começaram a ser usadas em consórcio com o milho no outono-inverno. O que no primeiro momento parecia ser adequado para a produção de palha para os agricultores, num segundo momento saltou aos olhos dos pecuaristas em busca de forragem no período de seca. Entretanto, para que a produção da soja, milho e forrageiras seja adequada é importante se estudar o sistema, projeto que tem sido desenvolvido no IZ.
Fonte: Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios | APTA