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Inverno exige atenção redobrada com o bem-estar dos animais de produção

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Com a chegada do inverno e a intensificação do clima seco no Centro-Oeste, produtores rurais enfrentam um desafio comum, porém frequentemente subestimado: os impactos do frio sobre a saúde e o desempenho de bovinos e outros animais de produção. Temperaturas baixas, oscilação térmica ao longo do dia, menor disponibilidade de pastagens e redução da umidade relativa do ar criam um cenário que pode comprometer seriamente a produtividade e o bem-estar dos animais.

De acordo com a professora Ludimilla Menezes, do curso de Zootecnia da Una Jataí, o frio afeta diretamente o desempenho reprodutivo, a produção leiteira e a imunidade dos animais.

“As baixas temperaturas aumentam o gasto energético dos animais para manter a temperatura corporal, o que pode reduzir o ganho de peso e impactar a produção de leite, principalmente se a dieta não for ajustada”, explica. Ela alerta ainda que os efeitos do estresse térmico durante o período seco podem repercutir até mesmo nas próximas gerações, com prejuízos na saúde e produtividade dos bezerros.

Entre os problemas de saúde mais comuns nesta época estão as doenças respiratórias, como pneumonia, bronquite e rinotraqueíte infecciosa bovina, além de verminoses, ceratoconjuntivite e a chamada “disenteria de inverno. Esses quadros são agravados pela baixa imunidade, aumento da poeira e maior aglomeração dos animais, que facilitam a disseminação de agentes infecciosos.

Para minimizar os prejuízos, a professora destaca a importância do manejo nutricional e sanitário adequado. “É fundamental que o produtor tenha um planejamento voltado à suplementação energética, proteica e mineral, além do fornecimento de volumosos de boa qualidade, como silagem e feno”, orienta. Também é recomendada a inclusão de aditivos nutricionais e minerais essenciais como zinco, selênio e vitamina E, fundamentais para manter a imunidade dos animais.

O fornecimento de água não deve ser negligenciado, mesmo que o consumo diminua com o frio. Além disso, o manejo correto das pastagens e a adoção de estratégias como bancos de proteína, diferimento de pasto e sistemas silvipastoris ajudam a manter a alimentação de qualidade durante a estação seca.

A vacinação estratégica e o controle antiparasitário também são essenciais nesta época do ano. “A adoção de protocolos vacinais contra doenças respiratórias reduz mortes e evita gastos com tratamentos. Já o controle de parasitas, que se intensificam no clima seco, protege a saúde dos animais mais vulneráveis”, afirma Menezes.

A professora reforça que bezerros, animais doentes ou com escore corporal baixo exigem cuidados especiais.

“Esses grupos são mais sensíveis ao frio e à imunossupressão, por isso devem ser mantidos em locais protegidos, com camas secas e alimentação de qualidade. O uso de aquecedores pode ser necessário em temperaturas muito baixas”, finaliza.

Sobre a Una – Com mais de 60 anos de tradição em ensino superior; o Centro Universitário Una; que integra o Ecossistema Ânima – maior e mais inovador ecossistema de qualidade de ensino do Brasil; oferece mais de 130 opções de cursos de graduação. Foi destaque na edição 2022 do Guia da Faculdade; iniciativa da Quero Educação com o jornal ‘O Estado de São Paulo’; com diversos cursos estrelados em 4 e 5 estrelas. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão; acessibilidade e empregabilidade; além de infraestrutura e laboratórios de ponta; corpo docente altamente qualificado e projeto acadêmico diferenciado com uso de metodologias ativas de ensino. A Una também contribui para democratização do Ensino Superior ao disponibilizar uma oferta de cursos digitais com diversos polos de educação.

Assessoria de Imprensa

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