Micotoxinas e o uso de betaína na alimentação de frangos de corte
As micotoxinas são metabólitos produzidos por fungos e são conhecidos por exercerem efeitos tóxicos em animais e humanos.
Algumas micotoxinas são mais comumente encontradas em grãos, como o milho, por exemplo, aflatoxinas (particularmente aflatoxina B1 [AFB1]), desoxinivalenol (DON), zearalenona (ZEN), e por isso, tem grande importância na produção animal.
Para o experimento foram utilizados 192 frangos de corte Ross com 1 dia de idade. Os frangos foram divididos em 4 tratamentos, sendo que cada tratamento recebeu uma concentração diferente de betaína, sendo 0, 250, 500 ou 1000 mg/kg de betaína. E na ração oferecida aos animais também continha milho com Aflotoxina B1 e Zearalenona.
Desempenho zootécnico e qualidade de carcaça |
Os grupos alimentados com betaina também apresentaram maior rendimento de peito e menor perda por gotejamento, porém, não houve diferença no percentual de rendimento de gordura abdominal ou efeitos na coloração da carne.
Concentrações de micotoxinas no fígado e no músculo mamário |
Os autores concluíram que a suplementação de betaína na dieta melhorou linearmente ou quadraticamente o desempenho de crescimento, o rendimento do músculo do peito e a saúde do fígado e a qualidade da carne em frangos alimentados com dieta contendo micotoxinas. No geral, o nível de adição ideal de betaína foi de 500 e 1.000 mg/kg. |
Farelo de trigo fino como fonte de betaína para aves e suínos
As informações desse texto foram retiradas do artigo intitulado “Betaine improves growth performance, liver health, antioxidant status, breast meat yield, and quality in broilers fed a mold-contaminated corn-based diet” com autoria de:
Chao Wen; Rui Chen; Yueping Chen; Liren Ding; Tian Wang; Yanmin Zhou
College of Animal Science and Technology, Nanjing Agricultural University, Nanjing 210095, China