Região é responsável pela maior parte da produção de pescados do Estado de São Paulo; tilápia é a espécie mais cultivada
Dados do Anuário 2022 da PeixeBR (Associação Brasileira de Piscicultura), recém-divulgados, apontam que, em 2021, a produção de peixes de cultivo em território paulista foi de 81.640 toneladas, que correspondem a um crescimento de 9,4% em relação ao ano anterior e mantêm o Estado na segunda posição do ranking nacional, atrás somente do Paraná, com 188.000 toneladas.
Levantamento da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por sua vez, mostra que as cidades do Noroeste Paulista são responsáveis pela maior parte da produção estadual, por meio de 256 unidades de piscicultura cadastradas.
Em relação às espécies, a tilápia é a mais cultivada, seja em tanques-redes, seja em tanques escavados. Isso porque já existe um pacote tecnológico bastante consolidado para seu manejo, com foco especial em nutrição, melhoramento genético e sanidade.
Além disso, existe ótima aceitação pelos consumidores – principalmente na forma de filé, que representa 70% da comercialização do produto em território paulista.
Um pouco menos expressivas, também se destacam as criações de lambaris, para iscas vivas, e de outros peixes nativos para o setor de pesque-pague, como peixes redondos (pacu, tambacu e patinga), piaus (piauçu e piapara), surubins (pintado, cachara e seus híbridos), dourados, matrinxãs, pirararas, pirarucus, entre outros.
A maior parte da produção da região Noroeste é consumida na Capital e em outras regiões metropolitanas, como Campinas, Ribeirão Preto e, claro, São José do Rio Preto.
Segundo o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento de Rio Preto, Pedro Pezzuto, a cidade está inserida em uma macrorregião com quantidade relevante de tanques escavados subutilizados, que podem ser ativados com a organização da cadeia produtiva e o fomento dos canais de comercialização.
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Fonte: Assessoria de Imprensa