O futuro da indústria avícola passará por mudanças em várias áreas do conhecimento.
Há outros aspectos na produção de frangos de corte dos quais deverão participar os nutricionistas e a biossegurança é um dos principais. Com o aparecimento sistemático da influenza aviária em diferentes geografias, passou a dar-se uma maior atenção às perdas.
têm sido mais ativos ao expressar preocupações relacionadas à alimentação dos animais de produção. Por que crescem mais rápido que no passado? Como são tratados pela indústria? A sociedade exige mais informações sobre segurança, bem-estar animal e exige que a produção seja sustentável.
Durante muitos anos, considerou-se a produção de frangos de corte livre de promotores do crescimento antibióticos — AGP.
(Cogliani et al., 2011). As reações iniciais à proposta se voltaram para uma perda de eficiência da produção de frangos de corte, uma vez que o custo de produção deveria aumentar. No entanto, após muitos anos de pesquisa, estas suposições já não são aceitas pela indústria.
Os supermercados e as cadeias de alimentação aceitaram o desafio e começaram a informar que os ingredientes empregados em seus produtos não deveriam conter mais AGP. Os consumidores aceitaram bem tal proposta e o movimento sem AGP continua crescendo. Hoje em dia, a redução dos antibióticos na produção continua sendo uma importante prioridade de inovação para os nutricionistas.
Atualmente, a produção de animais livres de AGP é uma opção em muitos países. Mas a velocidade de implementação varia. Em 2015, EUA finalmente se uniu ao movimento europeu.
A eliminação do uso de produtos antimicrobianos na produção de animais teve uma consequência importante.
Os supermercados e as cadeias de alimentação aceitaram o desafio e começaram a informar que os ingredientes empregados em seus produtos não deveriam conter mais AGP. Os consumidores aceitaram bem tal proposta e o movimento sem AGP continua crescendo.
Hoje em dia, a redução dos antibióticos na produção continua sendo uma importante prioridade de inovação para os nutricionistas.
Com o progresso da tecnologia NIR, os moinhos não têm desculpa para não contar com uma constante avaliação de nutrientes nos ingredientes empregados (Black et al., 2014)
Tudo indica que no futuro serão realizadas mais pesquisas utilizando a energia líquida dos ingredientes, em lugar da energia metabolizável, outro método que deverá favorecer a sustentabilidade do ambiente e que deverá supor um reforço positivo para o conceito de nutrição de precisão. Além de melhorar a avaliação da digestibilidade dos ingredientes, os nutricionistas deverão considerar o aumento de número de fases de produção, visto que isso reduz o desperdício de nutrientes.
A adoção de cinco fases, em comparação com três fases da alimentação de frangos de corte, aumenta a precisão da lisina.
um tema polêmico entre nutricionistas, técnicos e gerentes de plantas de alimento e de processamento. Mas, no futuro, uma abordagem crescente na sustentabilidade exigirá que todas as áreas de produção contribuam logisticamente para a melhoria da atividade, fortalecendo a produção por sexo separado.
Os nutricionistas e os gerentes de plantas de alimentos devem considerar mais o tamanho das partículas e a qualidade de pellets de alimento. O alimento com um tamanho de partícula maior promove:
Amerah et al. (2007) acrescentaram que o pellet melhora a atividade intestinal, como demonstra o aumento na altura das vilosidades e a sua relação com a profundidade das criptas.
As enzimas são proteínas que podem melhorar a digestão de nutrientes
e energia, mas também oferecem nutrientes e energia aos animais que a consomem. Nos últimos 15 a 20 anos, as tecnologias de desenvolvimento das enzimas cresceram muito rapidamente e continuarão crescendo.
Existem muitas enzimas disponíveis para ajudar na digestão de fósforo, cálcio, carboidratos, proteínas e lipídios das dietas oferecidas aos animais. Mas as enzimas nem sempre funcionam com uma eficiência de 100%, porque são fontes exógenas.
Para que as eficiências do uso das enzimas aumente, os nutricionistas precisam tomar decisões corretas. Deve avaliar-se se as combinações das enzimas com os demais ingredientes da dieta são adequadas e que a dieta tenha disponibilidade do substrato para que as enzimas atuem. Abunda a bibliografia que descreve a forma como as enzimas atuam e quando devem ser empregadas. Os nutricionistas devem considerar o uso de enzimas como outra possibilidade de fazer com que a produção avícola seja mais sustentável do ponto de vista ambiental.