- Proteína microbiana produzida no rúmen através da proteína degradável no rúmen (PDR);
- Proteína que passa intacta pela fermentação ruminal, a qual é fornecida pela dieta, também chamada de proteína não degradável no rúmen (PNDR) ou proteína bypass;
- Proteína de origem endógena.
Essa amônia excedente é removida do rúmen, excretada na urina ou reciclada para o rúmen. É interessante que parte desse nitrogênio excedente liberado no rúmen seja transformado em PNDR e absorvido no intestino.
O farelo de soja é fontes de proteína mais utilizada na dieta de gado leiteiro.
Estudos avaliaram o tratamento do farelo de soja com aditivo composto pela mistura de eugenol (óleo de cravo), timol (óleo de tomilho ou orégano) e outros óleos essenciais. A utilização dessa blend de óleos essenciais pode ser uma alternativa natural para o processamento químico do farelo de soja.
Para avaliar o efeito desse blend no desempenho e na eficiência do uso de nitrogênio, um ensaio foi conduzido com 45 vacas leiteiras.
Os tratamento foram:
O consumo total de matéria seca das vacas no ensaio de desempenho foi de 22,6 kg/vaca/d para todos os tratamentos. Apesar de não haver diferença na produção de leite entre os tratamentos, o teor de proteína do leite foi menor quando as vacas foram alimentadas com farelo de soja tratado com formaldeído.
A digestibilidade aparente do trato total dos nutrientes (MS, PB, FDN e digestibilidade do amido) não diferiu entre os tratamentos.
O tratamento do farelo de soja com blend de óleos essências tem implicação na fermentação proteica ruminal, resultando em menor amônia ruminal e ureia sanguínea. Esse processo melhora o balanço de nitrogênio pelos ruminantes, aumentando o N retido como produto animal e diminuindo as perdas desse nutriente para o ambiente.
Clique aqui para saber mais sobre a implicação de outro aditivos fitogênicos na nutrição de ruminantes.
Fonte: Treatment of soybean meal to improve protein utilization by dairy cows.