O experimento envolve machos jovens que estão em uma área de ILPF (Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta), sistema que reúne no mesmo espaço os três tipos de atividades e que vem sendo difundido no Brasil. São, ao menos, seis pesquisadores trabalhando na avaliação das pastagens, dos animais, de uma leguminosa, do microclima, das árvores e de outros fatores.
Rossetto pesquisa o comportamento e o conforto térmico que os animais obtêm em função do sombreamento. Em maio ele esteve na sede da Embrapa Pecuária Sudeste apenas duas vezes, a última na semana do dia 25 para fazer coletas de dados dos animais no centro de manejo. “Temos a intenção de criar um projeto para fazer pesagens e avaliações complementares também de forma automática, por passagem ou outro sistema. Assim os animais não precisarão ser levados ao curral”, explicou.
Alertas
O pesquisador disse que o sistema de monitoramento emite alertas quando algum dos indicadores apresenta alteração. Há dois tipos de alerta: um de atenção, que avisa sobre uma mudança de padrão de comportamento do animal e sugere acompanhamento mais sistemático, e outro mais grave, quando sinaliza que o animal parou de se movimentar, por exemplo.
Nesse segundo caso, segundo Rossetto, o monitoramento mostra o aumento no tempo de repouso e ele aciona médicos veterinários que estão trabalhando em esquema de revezamento no campo experimental para verificar a situação in loco. Os alertas podem chegar na tela do computador ou pelo celular. São bips sonoros acompanhados de uma mensagem comunicando a intercorrência.
Por: Ana Maio (Mtb 21.928) | Embrapa Pecuária Sudeste