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Pesquisadoras orientam sobre suplementação alimentar para bovinos

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Pesquisadoras da EPAMIG orientam sobre suplementação alimentar para bovinos

A chegada do período de seca faz aumentarem os desafios para manter o manejo nutricional do gado. Nesta época, os animais diminuem o consumo de forragens, que além de estarem mais escassas, apresentam queda na qualidade, com menores teores de proteínas e minerais.

As pesquisadoras da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) Karina Toledo e Fernanda Gomes orientam o produtor a investir na suplementação proteica para complementar a dieta do rebanho e enfrentar de forma mais eficaz esse período crítico. A dica é não dispensar a pastagem, mas sim combiná-la com suplementos, visando à oferta adequada dos nutrientes.

A suplementação no período seco visa otimizar o uso da forragem, o que disponibiliza nesse período crítico um aporte de nitrogênio ao sistema que servirá para estimular o consumo e redução das perdas e, podendo até resultar em pequenos aumentos de produção”, destaca Karina Toledo, que acrescenta:

A pesquisadora informa que a condição básica para se promover a suplementação é a adequada oferta de forragem, mesmo de baixa qualidade. “A suplementação de animais com fontes proteicas, tem sido utilizada para corrigir dietas desbalanceadas”, explica.

Dentre as suplementações proteicas disponíveis no mercado a ureia é a alternativa mais barata. “Quando associada às misturas minerais e grãos, a ureia possibilita redução na deficiência proteica de bovinos de corte durante o período da seca”, indica Karina Toledo.

Associada ao sal, a ureia é usada para satisfazer às exigências nutricionais e otimizar a eficiência microbiana, consumo e utilização de forragens, sem a preocupação de controle de consumo.

“O sal vai ser um limitador, pois o animal ingere o suplemento até atingir a quantidade de sódio que necessita. Um aspecto importante é que, embora seja fornecido para animais que estão em pastagens, o consumo é limitado e controlado pelo próprio animal, o que facilita o manejo e racionaliza a utilização de mão-de-obra na distribuição desses produtos, a qual pode ser semanal ou quinzenal”, afirma a pesquisadora.

Concluindo a pesquisadora, reforça que a suplementação em períodos de seca pode acarretar em impactos positivos no restante do ano, com melhora na relação custo/benefício. “Possivelmente os resultados virão como ganho satisfatório no período das águas, resultando em, maior ganho de peso e/ ou maiores produções de leite”, finaliza.

Fonte: EPAMIG

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