A peste suína foi responsável por dizimar o rebanho suíno chinês e é transmitida pela ingestão de carne contaminada pelos animais ou pelo contato com humanos que tiveram contato com o vírus. No Brasil, essa doença é considerada erradicada desde a década de 70.
A maior parte das apreensões foram de voos vindos da África, Ásia, Europa e América do Sul, Norte e Central. De acordo com a entidade, a força-tarefa deve durar até que novos auditores fiscais sejam contratados pelo Ministério da Agricultura. Com 2,5 mil auditores fiscais na ativa, 37,3% menos do que o registrado em 2020, a categoria estima que haja um déficit de 1.620 fiscais hoje no país.
Ao todo, são 32 servidores do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) integram a força-tarefa no aeroporto de Guarulhos. Por dia, eles conseguem inspecionar cerca de 45 a 50 voos originários de países com atenção para a ocorrência da doença ou de pragas que representem risco à agropecuária brasileira.
Embora a Peste Suína Africana tenha o potencial de dizimar rebanhos suínos, é inofensiva para o ser-humano.
O prejuízo econômico de um possível foco da doença, contudo, seria desastroso para o setor e para a economia do Brasil, quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Segundo estudo da Embrapa, o prejuízo estimado seria de 5,5 bilhões de dólares apenas no primeiro ano.
Fonte: Assessoria de imprensa