Para 2022, a demanda deve continuar crescente, devido as previsões climáticas mais animadoras que contribuirão na recomposição dos estoques globais e no razoável alívio nos preços dos cereais e oleaginosas
A produção brasileira de rações e sal animal registrou em 2021 um crescimento positivo e de acordo com Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, “A estimativa é de avanço de até 4,5% e produção de 85 milhões de toneladas de alimentos, em resposta ao dinamismo da cadeia produtiva de proteína animal e também ao impulso do fenômeno da humanização dos pets”. O resultado confirma o bom desempenho do Agronegócio brasileiro, e praticamente repete o desempenho de 2020, quando registrou crescimento de 5% e produção total de 81,5 milhões de toneladas.
O confinador vislumbrou a arroba favorecida pelo efeito da paridade do preço pago pela carne bovina exportada, conseguiu compensar em boa medida o impacto da inflação do câmbio desvalorizado e assim investiu na suplementação mineral e na alimentação industrializada.
“Por sua vez, a produção leiteira, com distribuição majoritariamente interna e despojada da receita dolarizada, padeceu bastante, inclusive por causa do esfriamento da demanda por lácteos em geral nas prateleiras do comércio varejista”, esclareceu o CEO do Sindirações. A previsão aponta para um avanço de 4% na alimentação de bovinos de corte e estabilidade no caso das rações para o rebanho leiteiro.
Zani arrematou: “As projeções mais otimistas permitem asseverar que em 2022, as amenidades climáticas contribuirão na recomposição dos estoques globais e no razoável alívio nos preços dos cereais e oleaginosas, ainda que, no Brasil os valores, pressionados pelo câmbio, continuarão posicionados em patamar superior ao historicamente praticado. A expectativa é de cenário bastante distinto daquele que sofreu as adversidades que abateram as pastagens e a produtividade do milho da segunda safra passada e a preocupação com hipotética privação para abastecimento e cumprimento dos compromissos com a exportação, muito embora setor deve manter constante vigilância diante da hipotética escassez de fertilizantes e defensivos.”
A entidade reúne 140 associados, que representam 90% do mercado de produtos destinados à alimentação animal, incluindo as empresas que importam e comercializam insumos, e aquelas que utilizam para consumo próprio. As prioridades concentram-se na:
segurança dos alimentos;- regulamentação;
- negociação trabalhista;
- acreditação de programas de qualidade;
- contribuição para assuntos tributários;
- garantia de suprimento;
- participação ativa perante organismos internacionais e
- garantia da sustentabilidade econômico-financeira do setor.
Com sede em São Paulo, no edifício da FIESP, o Sindirações é filiado a FEEDLATINA, Asociación de las Indústrias de Alimentación Animal de America Latina y Caribe e à IFIF – International Feed Industry Federation. Mais informações pelo Facebook, Instagram, Twit