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Rússia reabilita 12 plantas frigoríficas brasileiras para exportação

A Rússia reabilitou nesta semana mais 12 plantas frigoríficas brasileiras a exportar carne bovina e de suínos ao país. A informação foi anunciada pelo Rosselkhoznadzor (órgão sanitário da Rússia).
Na semana passada, após a abertura de nova cota para importação do produto brasileiro, o país já havia autorizado a retomada das exportações de duas unidades da Minerva Foods.
Desta vez foram ao todo três frigoríficos de carne bovina e nove de carne suína, que vão contar, porém, com um monitoramento laboratorial aprimorado. Isso significa que os embarques são possíveis desde que cada lote tenha uma amostra testada em laboratório antes da comercialização no país.
Agora a Rússia vai passar a receber a carne bovina produzida por duas unidades da JBS em Mato Grosso do Sul, além de uma empresa da Mercúrio Alimentos, no Pará. Quanto à carne suína, receberam autorização três plantas da Seara – duas em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul -, além de uma da JBS no Rio Grande do Sul, uma planta da Pamplona Alimentos em Santa Catarina e quatro frigoríficos da BRF, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás.
A medida veio na sequência do anúncio da abertura de uma cota de 300 mil toneladas de carne brasileira pela Rússia, com tarifa zero de importação por seis meses, conforme anunciado há uma semana pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a habilitação de nove unidades exportadoras de carne suína para a Rússia, aumentando de quatro para treze o número de plantas habilitadas para o mercado.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, avalia que “A Rússia vem incrementando a importação de carne suína do Brasil este ano.  Enquanto em 2020 as exportações ficaram em apenas 100 toneladas nos 10 primeiros meses, em 2021 os embarques alcançaram até aqui 3,8 mil toneladas, gerando receita de US$ 10,3 milhões. Com a expansão do número de plantas e a cota oportunizada pelo governo russo, esperamos um crescimento ainda mais expressivo nos próximos anos. Esta é mais uma ampliação de mercado que resultou diretamente do trabalho liderado pela Ministra Tereza Cristina e sua equipe”.

De acordo com o Ricardo Santin, a reabilitação das plantas é um reconhecimento ao trabalho de excelência em qualidade e sanidade aplicado pela suinocultura do Brasil.

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Fonte: Estadão Conteúdo e Associação Brasileira de Proteína Animal

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