No que tange ao milho, a área destinada ao cultivo do cereal apresentou uma redução de 1,49%, e totalizou 37,23 milhões de ha, motivada pelo aumento nos custos de produção do cereal. Com relação à produtividade, são esperadas 173,29 sc/ha (+2,26%), baseada em uma tendência climática positiva para o desenvolvimento do cereal.
Com isso, a estimativa de produção é de 387,10 milhões de t (+0,83%). No que se refere à demanda, o relatório prevê uma redução nas exportações e um crescimento na demanda interna nos EUA. Por fim, a maior oferta do cereal pelo país pode pressionar os preços nos próximos meses, entretanto, o mercado ainda vai mensurar os resultados do conflito geopolítico ocorrido no Leste Europeu, afim de obter um melhor direcionamento para tomada de novas decisões.
QUEDA: o preço médio do milho disponível em MT apresentou uma leve retração de 0,24% em relação à última semana, cotado na média de R$ 75,72/sc
ELEVAÇÃO: devido às tensões na Europa, as cotação do cereal, na CME-Group, exibiu alta de 4,30% em relação à semana passada, com valor médio de US$ 6,77/bu
RETRAÇÃO: o preço médio na bolsa brasileira apresentou alta de 0,69% em relação à semana passada e ficou cotado em média a R$ 97,96/sc
Com esse resultado, o plantio da safra passa a ficar 4,81 p.p. à frente da média dos últimos cinco anos e 28,08 p.p. acima da safra anterior. Dentre as regiões, o destaque fica com a centro-sul e sudeste, que apresentaram os maiores avanços, de 21,38 p.p. e 18,78 p.p., respectivamente.
Por fim, vale lembrar que, as áreas semeadas após este período correm maior risco quanto a perda na produtividade. Porém, segundo o TempoCampo, estima-se que os volumes acumulados de chuva para os próximos dois meses podem variar entre 300 mm e 500 mm para MT, o que reforçaria o cenário positivo para os rendimentos na temporada.
Fonte: IMEA