De outro lado, o analista chama ainda a atenção da relação dos preços das commodities com o movimento do dólar. Apesar de pontuais baixas, a valorização da moeda americana poderia continuar diante do atual quadro inflacionário nos EUA e com esse avanço se confirmando poderia haver certa pressão sobre os preços das commodities. “Temos que estar atentos a essa virada e ela pode acontecer este ano ainda”, acredita o analista.
DEMANDA – BRASIL X EUA
Tradicionalmente, a soja do Brasil se mostra mais atrativa aos importadores até agosto, quando aos poucos a oferta americana começa a ser aguardada e se torna mais barata ao chegar ao mercado. Neste ano, porém, há essa diferença, o que também pode limitar a subida das cotações na CBOT, “quando a demanda passar a ser a orientação dos preços”, explica Vanin., “Por enquanto, o que pesa mais é o clima”.
DEMANDAS INTERNA E EXTERNA DISPUTANDO NO BRASIL
E este cenário tende a promover uma valorização dos prêmios no Brasil. “E são os prêmios que vão nos mostrar se há volume de soja suficiente para atender estas duas demandas“, explica Vanin. “O diferencial do preço vai vir da disputa pelo grão”.
Por: Aleksander Horta e Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas