Engenheira agrônoma e técnica de campo do Senar Alagoas, Dayanne Veiga explica que o primeiro passo é a escolha das sementes. “Precisamos de uma semente de qualidade, limpa, certificada e tratada, que venha a fornecer a produtividade que queremos alcançar”, comenta.
Segundo Dayanne, após a escolha da semente, é preciso fazer o estudo da área onde será implantado o milharal. A análise do solo acontece em laboratório, a partir de uma amostra de aproximadamente 1 Kg. “O solo precisa ser fértil e o espaço do plantio deve estar próximo ao local onde será feito o silo para reduzir o tempo do processo. Isso influencia na qualidade da silagem. Em relação à declividade, quando menos, melhor, pois facilita o processo de preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita”, observa.
“Também precisamos seguir algumas técnicas de conservação de solo, como, por exemplo, o plantio em curva de nível, que dificultará as perdas de nutrientes por lixiviação, ou seja, por lavagem da água de chuva”, acrescenta a engenheira agrônoma.
Fonte: Maria Eduarda Xavier | CNA