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Tecnologias para a melhora da eficiência de digestão da fibra em ruminantes

Escrito por: Bruna Calvo Agustinho - Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá. Participou da Empresa de Consultoria Junior - ZooJr, entidade pertencente à Universidade Estadual de Maringá. Mestre e Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá na área de nutrição de ruminantes. Atualmente, Pós-Doutoranda na University of Idaho, sob supervisão do Dr. Rezamand.
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Tecnologias e estratégias que visam a melhoria da eficiência de digestão da fibra em ruminantes

Fibra é um dos principais nutrientes na dieta de ruminantes, e é oriunda principalmente de forragens, tais como, pastagem, silagem, feno, ou subprodutos da indústria agrícola.

A fibra desempenha dois papeis essenciais na nutrição. Um deles é de fornecer capacidade física, estimulando a salivação do animal, vital para o funcionamento do rúmen e saúde do animal.

O segundo papel, o que possui suma importância, é a capacidade de ser degradada no rúmen pelos microrganismos, gerando composto denominando ácidos graxos voláteis, a principal fonte de energia para ruminantes.

Entretanto, a capacidade de degradação da fibra tem grande variação entre os nutrientes da dieta, e um dos principais fatores que influencia isso é a organização e composição dessa fração. Para melhor entender esse aspecto da capacidade de degradação da fibra é primordial entender o que é a fibra na planta.

Fibra, também conhecida como parede celular, é uma estrutura complexa e vital para plantas de modo geral. É responsável por prover estrutura, integridade, flexibilidade, e proteção contra patógenos e estresse, como uma barreira física. A fibra é constituída predominantemente por três compostos: celulose, hemicelulose e lignina.

Enquanto parte da celulose e hemicelulose é capaz de ser degradada no rúmen formando os previamente mencionados ácidos graxos voláteis, lignina funciona como uma barreira influenciando negativamente na degradação dos demais.

 

Isso acontece porque para um nutriente ser degradado no rúmen, é necessário a síntese da enzima que desempenha esse papel, e a síntese de enzimas que degradam lignina no rúmen é praticamente insignificante.

Pesquisas ao longo de décadas vem mostrando que aumentar degradação da fibra está fortemente relacionada com:

Desta forma, tecnologias e estratégias vêm sendo estudadas e desenvolvidas com o intuito de aumentar sua degradação.

Essas tecnologias e estratégias são divididas em: processamento mecânico, melhoramento genético, tratamento químico, e tratamento enzimático.

PROCESSAMENTO MECÂNICO

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