“O estrago está feito internamente nos órgãos do animal, podendo levá-lo até a morte no prazo de dias ou meses”, explica Giana Hirose, médica veterinária e gerente nacional de vendas da Agrozootec.
Ela explica que este problema pode ser evitado por meio de um imã intra ruminal. “Esse equipamento é um imã cilíndrico que mede aproximadamente 10 cm. Essa peça vai se alojar no retículo, dos estômagos do bovino, e passa a atrair os pedaços de metal que o animal possa ingerir”, detalha.
O Imã
Existem vários modelos e marcas no mercado, porém, aqueles que possuem uma capa plástica, os pregos e pedaços de metais ficam “protegidos”, evitando maiores danos para parede interna do retículo, deem preferência para esses especiais.
“O imã é colocado forçadamente com orientação médico-veterinária e com equipamento adequado para este fim, feito com hastes metálicas ou plásticas cilíndricas. O equipamento evita que sejam causados danos na traqueia dos animais”. A veterinária ressalta que nunca se deve usar canos de PVC ou outros improvisos para colocar o imã, pois podem causar ferimentos internos nos animais.
Como os animais ingerem metais?
Esses objetos caem no “prato” dos animais por pequenos descuidos, um exemplo é quando são feitas reformas de cerca, porteira ou galpão, em que pequenos pedaços de arame ou pregos caem acidentalmente no local. Outro exemplo acontece quando pequenas peças se soltam dos maquinários de silagem ou misturador de ração e vão direto para o cocho da vaca.
Desta forma, frente ao custo dos imãs, a prevenção é o melhor caminho, especialmente nas vacas de alto valor genético como também naquelas de alta produção leiteira. Para se ter ideia, o custo de reposição de matrizes, por exemplo, está entre R$ 7.000 a R$ 12.000, além das perdas produtivas que um animal enfermo pode apresentar. É sempre melhor prevenir!
Por: Agrozootec