Uma bactéria encontrada na rizosfera do mandacaru (Cereus jamacaru), importante cacto da região da Caatinga, poderá ajudar as lavouras de milho brasileiras a suportar a seca.
A rizobactéria Bacillus aryabhattai é a base de um novo bioinsumo que aumenta a resiliência e a capacidade de adaptação das plantas ao estresse hídrico. O produto é capaz de promover o crescimento da cultura mesmo em condições de seca.
A nova tecnologia é resultado de mais de 12 anos de pesquisa e chega ao mercado por meio de parceria entre a Embrapa Meio Ambiente (SP) e a NOOA Ciência e Tecnologia Agrícola, de Minas Gerais. É o primeiro produto comercial destinado a mitigar os efeitos causados pelo estresse hídrico nas plantas.
O bioisumo é capaz de reduzir os efeitos causados pelas estiagens prolongadas, minimizando riscos e expressando o potencial das lavouras.
O produto não aumenta a produção, porém, protege a lavoura de perdas ocasionadas pelo estresse hídrico. A estimativa é que o bioinsumo salve da seca entre seis e oito sacos de milho por hectare, em média, contra um investimento que gira ao redor de meio saco de milho por hectare. A intenção é ampliar o uso do produto para outras culturas, como soja e trigo.
Ele conta que os isolados de bactérias podem apresentar papéis importantes na promoção do crescimento de plantas em solos secos, por exemplo
Fonte: Embrapa Meio Ambiente