Os dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica – conhecida como vaca louca – um em cada estabelecimento – foram detectados durante a inspeção ante-mortem. De acordo com a pasta, tratava-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais.
Estes são o quarto e quinto casos de EEB atípicos registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. A doença é considerada atípica quando é originada dentro do próprio organismo do bovino, normalmente em animais com idade mais avançada. Segundo a secretaria, o Brasil nunca registrou a ocorrência de casos de EEB clássica.
A pasta informou, ainda, que as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo do resultado final feito pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. “Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, diz trecho da nota divulgada à imprensa.
Suspensão
A pasta esclarece que a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. “Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”, diz a nota.