Conheça as particularidades Halal para nutrição animal
O FMI estima que a nutrição animal representa 5% do mercado global, movimentando US$ 500 bilhões anualmente e crescimento de 4% ao ano.
Tratando-se de consumos globais, 20% da proteína animal e 6% do petfood são exclusivamente dos países de maioria muçulmana, os quais é comum ou solicitarem a certificação Halal ou cumprirem com requisitos mínimos Halal.
A certificação Halal é um lastro que uma certificadora Halal devidamente credenciada e reconhecida (acreditada) expediciona para as organizações que cumpram devidamente todos os requisitos normativos Halal, além de atenderem as disposições legais do país, as normas empresariais internas e também a jurisprudência islâmica (Shariah).
Cada país de maioria muçulmana ou possui uma acreditadora que segue uma normativa ou apenas as reconhecem. Dessa maneira, as empresas necessitam atentarem-se para quais países irão atuar, pois pode haver necessidade de atender uma ou mais normas Halal, as quais variam pouco ou muito, dependendo do requisito normativo aplicado.
As indústrias e empresas de nutrição animal podem vincular o selo Halal em suas marcas, oportunizando clientes e prospectados a identificarem os produtos que atenderam aos mais diversos critérios religiosos e técnicos, passando credibilidade, confiança e segurança, fornecendo ingredientes ou rações para pets de muçulmanos ou para animais a serem abatidos Halal.
Este é o maior e o mais crescente mercado mundial. Os muçulmanos representam mais de ¼ da população mundial, detém a maior média de filhos por casal quando comparados com outros religiosos e a grande maioria dos consumidores, incluindo não-muçulmanos, compreendem e exigem o selo Halal nos produtos que irão consumir devido a força comercial.
Halal (حلال) é uma palavra do idioma árabe com amplos significados: permissível, autorizado ou lícito. Dentro da Jurisprudência Islâmica, Halal é tudo que Deus determinou ou autorizou aos seres humanos, em todos os aspectos da vida, seja obrigatório, recomendado, permitido ou mesmo desaconselhado.
Seu oposto é o Haram (حرام), a exemplo das fraudes, mentiras, omissões, descasos, etc. Os Najis (نجس) são impurezas específicas que alteram automaticamente o status Halal para Haram e, por isso, não devem estar presentes na produção Halal, a exemplo de fezes, urina, sangue, pus, bebidas alcóolicas, ingredientes oriundos de suínos ou a saliva dos cães.
A indeterminação ou a dúvida é o Mashbooh (مشبوه) e, segundo a Shariah, na incerteza, as atitudes não devem ser realizadas e os produtos não devem ser consumidos.
Por isso a certificação Halal é relevante, mas não necessariamente obrigatória em toda cadeia de custódia. Conquistá-la necessita a implementação do Sistema de Gestão Halal (SGH), um conjunto de mecanismos administrativos que deve garantir a conformidade dos critérios técnicos e religiosos islâmicos.
Para ser válido, deve pautar-se em 4 (quatro) princípios fundamentais:
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