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Coprodutos de destilarias de etanol de milho na alimentação de suínos

Escrito por: Paulo Cesar Pozza - Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (1995), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1997) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2001). Orientador de Doutorado. Atualmente é Professor Associado C do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avaliação de Alimentos para Animais e Exigências Nutricionais, atuando principalmente nos seguintes temas: suínos, aves, metabolismo, ajuste e validação de modelos de predição. , Suelen Maria Einsfeld - Zootecnista e Mestre em Zootecnia com ênfase em produção e nutrição de suínos pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Atualmente, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá - Paraná.
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Utilização de coprodutos de destilarias de etanol de milho na alimentação de suínos

O milho é um dos cereais que pode ser utilizado para a fabricação de etanol, produzido por moagem a seco ou úmida, e ainda pode proporcionar os grãos de destilaria com solúveis (DDGS), que vem se tornando um coproduto global e atrativo para a produção animal. É considerado um excelente alimento para os suínos, devido à sua composição química e valores energéticos.

A moagem a seco é o método mais utilizado, pois requer menos capital para construção das plantas de processamento. Este processo ocorre basicamente da maneira apresentada na Figura 1. Os grãos são moídos, umedecidos e cozidos, e após passam por fermentação e são então destilados, dando origem ao etanol e ao resíduo sólido.

A fração sólida, após a secagem, origina o farelo denominado DDGS que pode ser utilizado na alimentação animal. O óleo permanece em seu estado bruto/degomado e é comercializado na indústria de refino, as quais produzem o óleo de milho.

O DDGS contém todos os nutrientes do grão de cereal que lhe deu origem (milho, trigo, sorgo, cevada e centeio) em uma forma mais concentrada, exceto o amido, por ser utilizado no processo de fermentação (Santos et al. 2019). Contudo, caracteriza-se como um ingrediente alternativo para a dieta de suínos, visto que os gastos com a alimentação dos suínos na fase de crescimento e terminação colaboram com aproximadamente 60 a 80% dos custos totais de produção e estão diretamente relacionados com o rendimento financeiro da atividade suinícola.

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