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Critérios de escolha de alimentos alternativos para rações – Parte I

Escrito por: Caroline Espejo Stanquevis - Zootecnista, doutora em produção e nutrição animal (2018), com ênfase em nutrição de não ruminantes pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde concluiu a graduação (2011) e o mestrado (2014). , Taynara Prestes Perine - Zootecnista, formada pela Universidade Estadual de Maringá (2010). Doutora em Produção Animal pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - PPZ/UEM (2018). Atualmente é Professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Nutrição e Produção de Animais Monogástricos, atuando principalmente nos seguintes temas: determinação de exigências nutricionais, formulação de rações e análise de alimentos.
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Critérios de escolha de alimentos alternativos para uso em formulação de rações – Parte I

Atualmente os gastos com a alimentação animal correspondem a cerca de 70% dos custos de produção dentro de uma atividade.

Os custos com a nutrição animal são impulsionados, principalmente, pelo preço do milho e farelo de soja, estes respectivamente as principais fontes de energia e proteína para a dieta dos animais.

O milho é o principal ingrediente energético usado na alimentação animal, ganha destaque por ser uma planta resistente, de ciclo curto e tradicionalmente cultivado por todo o mundo.

Devido a sua acessibilidade e bom valor nutricional, o milho é amplamente utilizado na nutrição animal, tendo participação crescente na dieta humana e sendo cada vez mais explorado na produção de biocombustíveis.

Por sua vez, a produção de soja também tem papel fundamental na alimentação animal. Por meio do processo de extração de óleo dos grãos, são gerados dois importantes coprodutos, a casquinha e o farelo de soja.

Enquanto a casquinha de soja é muito utilizada na alimentação de ruminantes em substituição ao milho, o farelo de soja é considerado o ingrediente proteico mais tradicional e completo para utilização na nutrição animal, tanto para animais ruminantes, quanto não ruminantes.

Entretanto, quando em alta do preço esses produtos bases, tornam os custos de produção mais onerosos, principalmente para as dietas de aves e suínos.

Dentre as causas mais significativas para elevações de preços do milho e farelo de soja, estão períodos de entre safra, problemas climáticos, ocorrência de pragas e doenças, crescimento das importações e da demanda interna, além da concomitante alta no preço de insumos e combustíveis.

A busca por alimentos não tradicionais é uma alternativa de baratear o custo com a nutrição, no entanto, é preciso levar em consideração as variabilidades na composição nutricional de cada alimento, a fim de não só fornecer uma dieta mais barata, mas também, que esta seja corretamente balanceada e atenda as exigências nutricionais dos animais, sem causar distúrbios nutricionais.

Portanto, este texto tem o objetivo de analisar os principais critérios que devem nortear a escolha de alimentos alternativos para substituição do milho e farelo de soja na nutrição animal.

 

ALIMENTOS ALTERNATIVOS

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