A cada R$ 1 gasto no preço da ração, estima-se que 50% seja apenas de impostos. Veja como o preço desse produto pode cair.
A alta inflação é uma realidade no país. Até mesmo o preço da ração dos animais de estimação tem acompanhado a alta, dificultando aos donos a garantia de uma qualidade de vida maior para os seus pets.
Estima-se que a cada R$ 1 gasto no preço da ração, cerca de 50% do valor seja composto apenas de impostos. Tendo isso em mente, a bancada de Proteção Animal da Câmara dos Deputados apresentou o Projeto de Lei nº 2.116/2023, bem como a Indicação nº 467/2023.
O objetivo principal do PL e da Indicação é a redução dos impostos federais sobre a ração dos animais domésticos. Dessa forma, o preço pode reduzir, aumentando a qualidade de vida dos pets e diminuindo o impacto no bolso dos tutores.
Preocupação com os animais
Um dos grandes motivos para o alto preço da ração para pets, principalmente as de maior qualidade, são os grãos. Algumas das matérias-primas básicas utilizadas na produção são soja, milho e trigo, que estão com valor elevado nos últimos meses.
Isso gera grande preocupação para ONGs, principalmente em relação à adoção dos animais. Apesar dos pets já estarem presentes na vida de grande número de pessoas, ainda existem muitos que precisam de um lar. Sendo assim, devido ao preço da ração, cada vez menos adoções vêm acontecendo.
ONGs de proteção animal
Além do grande problema relacionado à adoção, administradores de ONGs temem não conseguir arcar com o valor da alimentação para os animais de que cuidam. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inflação para a ração já ultrapassa o dobro da registrada para os alimentos de humanos.
“Colocar arroz e feijão na mesa já não tem sido uma tarefa fácil diariamente. Agora, imagina comprar ração para aproximadamente 100 cães e 200 gatos”, desabafa Rita de Cassia, responsável por um projeto de animais na comunidade Lins Vasconcelos.
Fonte: Seu Crédito Digital