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Os peixes de água doce podem ser fonte de ômega 3?

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Para ler mais conteúdo de nutriNews Brasil 2 Trimestre 2022

Diana Carla Fernandes Oliveira

Doutorado em Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras, Brasil(2021)
Diana Carla Fernandes Oliveira

Renan Rosa Paulino

Técnico do Setor de Piscicultura da Universidade Federal de Lavras
Renan Rosa Paulino

Rilke Tadeu Fonseca de Freitas

Professor do Departamento de Zootecnia (UFLA)
Rilke Tadeu Fonseca de Freitas
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Os peixes de água doce podem ser fonte de ômega 3?

Os ácidos graxos poli-insaturados (PUFA – polyunsaturated fatty acids), linoleico (18:2n6 – LA) e linolênico (18:3n3 – ALA) não podem ser sintetizados pelos humanos sendo então considerados nutricionalmente essenciais, e precisam ser obtidos via alimentação. 

Os ácidos graxos da série ômega 3 (n3) são amplamente reconhecidos como sendo um nutriente essencial para a saúde e bem-estar de seres humanos, particularmente no que diz respeito aos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (n-3 LC-PUFA – long chain polyunsaturated fatty acids), eicosapentaenoico (EPA; 20: 5n-3) e docosahexaenóico (DHA, 22: 6n-3), que exercem uma variedade de benefícios para a saúde através da sua ação molecular, celular e fisiológica.

Os n3 LC-PUFA, DHA, para as membranas biológicas e a importância de EPA, pelos seus efeitos a nível vascular (ações antitrombóticas e anti-inflamatórias) exercidas através do metabolismo dos eicosanoides. 

A deficiência de desses ácidos graxos da série n3 estão associados a dermatite escamosa, alopecia, trombocitopenia e, em crianças, deficiência intelectual. Assim, são especialmente importantes entre os alimentos funcionais; prova disto, é a recomendação de organizações profissionais para um consumo individual diário de 500mg desses ácidos graxos, que proporcionaria benefícios à saúde.

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Os peixes são a principal fonte alimentar de n-3 LC-PUFA para os seres humanos, sendo uma excelente fonte de proteína, vitaminas e minerais. Recomendações para os níveis de ingestão diária recomendada de EPA e DHA variam enormemente, dependendo da organização científica. No entanto, a maioria dessas organizações recomendam o consumo de pelo menos duas porções de peixe por semana, uma das quais deve ser de peixe gordo, com elevada concentração de n-3 LC-PUFA (Aha, 2015). 

A biossíntese de EPA, DHA e ARA endógena é possível para a maioria dos organismos superiores a partir dos compostos da série n3 e n6 de 18 carbonos. 

Nesse processo de biossíntese dos LC-PUFA da série n-3 e n6 (Figura 1), é necessário a introdução de carbonos e duplas ligações catalisadas por enzimas específicas: as elongases e as dessaturases. 




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