Comitiva do Ministério da Agricultura – formada na semana passada com o objetivo de visitar algumas das principais áreas afetadas nos estados do RS, SC, PR e MS- verificou que as perdas em lavouras no oeste do Paraná, na maioria dos casos, chega a mais de 70% das plantações.
Lavoura afetada pela seca no PR. Foto: Divulgação/MAPA
De acordo com Loyola, algumas propriedades registram de 40 a 50 dias de seca e ele afirma que a situação está complicada também na região noroeste do Paraná, que pega Campo Mourão e Maringá. Quanto mais perto da fronteira de Foz do Iguaçu, maior a perda.
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Loyola comentou, ainda, que os grãos que têm sido colhidos, principalmente na região oeste, estão com impurezas, problemas de qualidade, pequenos, o que deve trazer uma grande dificuldade para os produtores.
O diretor comentou que o Ministério da Agricultura já fez reuniões com o Ministério da Economia e o Banco Central sobre a situação das lavouras com perdas no País, bem como instituições financeiras e seguradoras solicitando agilidade nas avaliações dos sinistros em campo.
A pasta vem orientando secretarias de Agricultura dos municípios afetados a decretarem situação de emergência, para que possam, futuramente, ser contemplados por medidas de socorro do governo.
Loyola informou que o acionamento do seguro rural e do Proagro (programa se seguro para pequenos e médios produtores) está “muito alto”. Em uma cooperativa paranaense, até 2 de janeiro, produtores tinham acionado cerca de 30% das cerca de 6 mil apólices realizadas. Agora já passou de 50% dos contratos”, informou, lembrando que produtores familiares que tenham tomado recursos do Pronaf têm cobertura de 100% das perdas com o Proagro Mais.
Novas reuniões do Ministério da Agricultura, envolvendo os governos estaduais, deverão se realizadas após a conclusão da missão no Paraná e das visitas da ministra a regiões afetadas para definir o que poderá ser feito em âmbito federal. De acordo com Loyola, é uma situação complexa, e envolverá conversas com outros ministérios, porque afetará a economia no interior do País. “Vamos fazer uma análise do que vimos e considerar as propostas dos Estados (com medidas de apoio)”, concluiu.
Autoridades do MAPA visitam áreas afetadas pelos efeitos da seca no Centro-Sul
Fonte: Estadão
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