17 Jan 2022

Perdas em lavouras no oeste do PR chega a mais de 70% das plantações.

Comitiva do Ministério da Agricultura – formada na semana passada com o objetivo de visitar algumas das principais áreas afetadas nos estados do RS, SC, PR e MS- verificou que as perdas em lavouras no oeste do Paraná, na maioria dos casos, chega a mais de 70% das plantações.
Perdas em lavouras no oeste do PR

Lavoura afetada pela seca no PR. Foto: Divulgação/MAPA

“Aqui na região oeste a situação está devastadora. Fomos a campo em propriedades, cooperativas, em Palotina, Marechal Cândido Rondon, Toledo, Cascavel, Medianeira, e realmente toda essa região está com perdas, geralmente acima de 70%. Tem produtor que perdeu tudo, outros que perderam de 70% a 80% (da produção estimada)”, disse Pedro Loyola, diretor de Gestão de Risco da Secretaria de Política Agrícola da pasta.

De acordo com Loyola, algumas propriedades registram de 40 a 50 dias de seca e ele afirma que a situação está complicada também na região noroeste do Paraná, que pega Campo Mourão e Maringá. Quanto mais perto da fronteira de Foz do Iguaçu, maior a perda.
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Perdas em lavouras no oeste do PRNo noroeste paranaense, as perdas alcança de 60% a 65% das lavouras, segundo ele. Há preocupação, ainda, de importantes cadeias produtivas que atuam no Paraná e dependem dos grãos para alimentação animal, como pecuária leiteira e de corte, suinocultura, avicultura, que já manifestam preocupação com mais aumento dos custos de produção – condição vivida em 2021 em razão da quebra da safrinha.

“Há poucas regiões no Paraná que quase não tiveram problema, e a situação pode se agravar com a continuidade da seca”, relatou.

Loyola comentou, ainda, que os grãos que têm sido colhidos, principalmente na região oeste, estão com impurezas, problemas de qualidade, pequenos, o que deve trazer uma grande dificuldade para os produtores.

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Perdas em lavouras no oeste do PRPróximos passos
O diretor comentou que o Ministério da Agricultura já fez reuniões com o Ministério da Economia e o Banco Central sobre a situação das lavouras com perdas no País, bem como instituições financeiras e seguradoras solicitando agilidade nas avaliações dos sinistros em campo.

“Pedimos uma força tarefa para que seguradoras consigam atender os pedidos de avaliação de perdas a tempo, para liberar a área e o produtor poder, por exemplo, plantar o milho safrinha”, destacou.

A pasta vem orientando secretarias de Agricultura dos municípios afetados a decretarem situação de emergência, para que possam, futuramente, ser contemplados por medidas de socorro do governo.
Loyola informou que o acionamento do seguro rural e do Proagro (programa se seguro para pequenos e médios produtores) está “muito alto”. Em uma cooperativa paranaense, até 2 de janeiro, produtores tinham acionado cerca de 30% das cerca de 6 mil apólices realizadas. Agora já passou de 50% dos contratos”, informou, lembrando que produtores familiares que tenham tomado recursos do Pronaf têm cobertura de 100% das perdas com o Proagro Mais.
Novas reuniões do Ministério da Agricultura, envolvendo os governos estaduais, deverão se realizadas após a conclusão da missão no Paraná e das visitas da ministra a regiões afetadas para definir o que poderá ser feito em âmbito federal. De acordo com Loyola, é uma situação complexa, e envolverá conversas com outros ministérios, porque afetará a economia no interior do País. “Vamos fazer uma análise do que vimos e considerar as propostas dos Estados (com medidas de apoio)”, concluiu.

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Perdas em lavouras no oeste do PR

Autoridades do MAPA visitam áreas afetadas pelos efeitos da seca no Centro-Sul

Estratégias para promover a estabilidade de produção em milho, sorgo e pastagem em épocas de estiagem

 

Fonte: Estadão 

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