Prebióticos na nutrição de pets: o combustível para uma vida mais saudável
| A relação entre o homem e os pets se encontra estabelecida há séculos, entretanto, na última década, o conceito do pet ou do animal doméstico, como parte efetiva da família, tornou-se fato no Brasil (Borges et al, 2011). |
Tabela 1. Levantamento anual sobre a população e cães e gatos no Brasil
Fonte: Adaptado de Instituto Pet Brasil, 2022
Nota-se que é um mercado que prospera mesmo em épocas desafiadoras, como a recente pandemia e apresenta elevada taxa de crescimento, prevista em 5,31% no período de 2020 a 2026, de US$ 4,58 milhões para US$ 6,27 milhões, respectivamente (Instituto Pet Brasil, 2022).
Naturalmente, junto a este crescimento, o interesse em relação à promoção de uma vida longeva e saudável, tornou-se cada vez mais relevante entre os tutores de cães e gatos. Neste sentido, a nutrição de pets vem conquistando o mercado nos últimos 10 anos (Bragança et al, 2021) e, cada vez mais, busca-se entender o papel da nutrição na promoção de saúde, bem-estar e longevidade (Yabiku, 2003).
A indústria pet food tem respondido aos desejos dos tutores ao oferecer um amplo grau de produtos que não somente supram as necessidades nutricionais, mas que sejam elaborados para atender um estilo e/ou um estágio da vida do pet, bem como aperfeiçoar as condições associadas a enfermidades (Rocha et al, 2008).
Entre os ingredientes que atendam esta necessidade, destacam-se os aditivos, os quais trazem consigo o benefício de não somente potencializar a nutrição como também contribuir no que diz respeito a saúde e bem-estar, dentre os quais estão os prebióticos.
| Certamente você já escutou ou leu a expressão: “o intestino é o segundo cérebro”. Esta expressão também é válida para os pets. |
- A relação entre estes órgãos é chamada de “eixo intestino-cérebro” e, uma das principais responsáveis por esta conexão é a microbiota (Dinan & Cryan, 2017). Logo, percebe-se a importância de qualquer fator que altere o seu equilíbrio, levando a desordem conhecida como disbiose.
Essas ferramentas têm como objetivo atender necessidades específicas, combatendo os principais desafios trazidos, ou agravados, pela disbiose, tais como: diarreia, vômito, obesidade, alterações no apetite, perda de vitalidade, dores nas articulações, distensão abdominal e dor, constipação, desordens no sistema imune, depressão, síndrome do intestino irritável, alergias, entre outros.
- A disbiose, pode ser ocasionada por fatores internos ou externos, incluindo, mas não se limitando a: alimentação, uso de antibióticos, de prebióticos e de probióticos, fatores genéticos, idade, raça e estresse, comenta Verônica Lisboa, Gerente Técnica Brasil.
Nossas pesquisas demonstram que a utilização dos prebióticos da linha GutBio e GOLF, trazem benefícios concretos para cães e gatos, tais como: maior produção de ácidos graxos de cadeia curta, aumento na população de bactérias benéficas (Lactobacillus e Bifidobacterium), diminuição da população de bactérias indesejáveis (Escherichia coli.) (sinalizando a modulação da microbiota), aumento da taxa de fagocitose de Staphylococcus aureus e E. coli, células polimorfonucleares e burst oxidativo (indicando ação positiva sobre o sistema imune), mantendo um bom escore fecal (escala Bristol) e adequada ingestão alimentar, sem registros de rejeição, explica Verônica.
Está claro que a busca por soluções seguras e saudáveis é uma realidade e que veio para ficar.
Referências bibliográficas sob consulta.