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Produção de etanol de milho aumenta exportações brasileiras de DDGS

Coproduto rico em nutrientes da produção de etanol de milho, o DDGS ajuda a turbinar o mercado de exportações brasileiras

Uma carga de DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis) deixou o porto brasileiro de Paranaguá ontem (15), em momento em que o embarque do ingrediente para ração animal se torna mais frequente depois que as usinas do Brasil começaram a produzir etanol a partir do milho.

Um navio que transportava cerca de 55 mil toneladas de DDGS partiu na madrugada rumo ao Vietnã, informou a autoridade portuária de Paranaguá.

O DDGS é um coproduto rico em nutrientes da produção de etanol de milho, e provavelmente um aumento nas exportações brasileiras reflete a maior produção de etanol de milho no mercado interno.

A produção brasileira de etanol de milho é estimada em 4,5 bilhões de litros na safra 2022/2023, um aumento de 31% em relação à temporada anterior, segundo dados da entidade que representa a indústria Unem. O etanol de milho representará cerca de 15% da produção total de etanol no Brasil se essa projeção for confirmada, mostraram os dados. A maior parte do etanol do Brasil ainda vem da cana-de-açúcar.

A carga de hoje (15) é a terceira remessa de DDGS de Paranaguá, disse a autoridade portuária. Duas cargas anteriores foram para o Reino Unido e Turquia.

No ano seguinte, dois carregamentos totalizando 56.251 toneladas foram enviados dos portos de Paranaguá e Santos, mostraram os dados. Em 2021, quase 118 mil toneladas foram embarcadas de portos privados em Sergipe e Amazonas, segundo o mesmo conjunto de dados.

Nos sete meses de 2022, e sem contar a carga de hoje, cerca de 101,4 mil toneladas de DDGS foram embarcadas principalmente por Imbituba, porto catarinense, informou a autoridade portuária de Paranaguá.

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