Mas para onde enviamos nossa produção? O principal destino das exportações de carne bovina brasileira é a China, de janeiro a setembro o Brasil exportou 51% do volume produzido para o gigante asiático (ABRAFIGO). Porém, em setembro, com a confirmação de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como doença da “vaca louca”, as exportações para a China foram suspensas e até o momento não foram retomadas.
Em 2022, a Rússia planeja estabelecer uma cota de importação isenta de impostos de até 200 mil toneladas de carne bovina e mais 100 mil toneladas de carne suína, de forma a aumentar a oferta doméstica como parte das medidas que o governo espera que ajudem a estabilizar a inflação russa, que está no ritmo mais acelerado em cinco anos.
A vigilância sanitária russa lista 57 empresas brasileiras de diferentes produtores de carne bovina, mas apenas 16 delas estão atualmente autorizadas a fornecer à Rússia. A maioria das restrições está em vigor desde 2017, devido ao uso do aditivo alimentar ractopamina, alegação negada pela indústria brasileira de carne.
Fonte: CNN