Com o início do período das águas adiantado neste ano em Mato Grosso, a germinação das pastagens desperta no pecuarista a necessidade e a possibilidade de realizar um melhor manejo do pasto para a alimentação dos bovinos, já que o bom desenvolvimento das pastagens possibilitará tanto um melhor aproveitamento dos nutrientes, quanto um maior ganho de peso dos animais.
A média de chuvas no Estado registrada até outubro já supera o verificado no mesmo período do ano passado, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A média de chuvas foi de 20,13 milímetros, o que representa um volume 6,58% maior que o de 2020.
Somente no acumulado das chuvas que caíram entre os dias 03 de setembro e 14 de outubro, foram registrados 43,37 milímetros, um resultado 150% maior do que o observado no mesmo período do ano passado.
As regiões Médio-Norte, Noroeste e Nordeste registraram aumento de 215%, 197% e 179%, respectivamente, no volume de chuvas. Por outro lado, no mesmo período, a região Sudeste registrou o menor volume dos últimos três anos, com 9,30 milímetros.
Com esse cenário de mais precipitações, o planejamento nutricional em regime de pasto é essencial para ter uma boa produtividade nas fazendas de pecuária, já que a alimentação a pasto tem menor custo e continua sendo a maneira mais barata e a mais utilizada para alimentar o rebanho.
Ainda segundo Nilton, a recuperação da pastagem é a principal alternativa para reduzir o custo de produção, especialmente diante do aumento expressivo, registrado ao longo do último trimestre, nos gastos com insumos utilizados na alimentação do rebanho confinado ou semi-confinado.
Mais chuvas previstas
A previsão é de que nos próximos 30 dias o cenário de chuvas se mantenha favorável, ainda de acordo com o Imea. As regiões Noroeste, Norte, Nordeste e parte da Médio-Norte e Sudeste indicam um acúmulo de chuvas de 300 a 500 milímetros para o período.
Já para as regiões Centro-Sul e Oeste (e parte da Médio-Norte e Sudeste) é esperado um volume mais baixo, com mínima de 100 milímetros e máxima de 150 milímetros, o que garante umidade satisfatória em grande parte dos municípios.
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Fonte: ACRIMAT
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