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11 Jun 2024

Curitiba recebe 2nd Symposium Feed Technology, sobre processamento de rações

Curitiba recebe 2nd Symposium Feed Technology, sobre processo de produção de rações até quinta, 13

Evento busca contribuir com capacitação profissional na indústria de ração e construir uma fábrica piloto na UFPR

O Symposium Feed Technology, sobre processo de produção de rações, vai acontecer em Curitiba, no Paraná, até esta quinta-feira, dia 13 de junho de 2024. Dedicado a todos os profissionais envolvidos na indústria de processamento de ração, fábricas de ração e indústrias de equipamentos para fábricas e tecnologias, o evento é organizado pelo Feed Technology Institute (FTI), uma iniciativa concebida pela Evonik e pela DSM em parceria com a Nutrall, empresa incubada na Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o objetivo de contribuir com uma maior capacitação profissional na indústria de ração na América Latina.

O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro do Comitê Científico do encontro, Alex Maiorka, é o responsável pela programação científica do evento e antecipa que a programação desta edição foi especialmente desenvolvida para atender aos principais aspectos da fábrica de rações e seus impactos nos animais. Entre os debatedores, estarão representantes da academia, pesquisadores, empresas de tecnologia de processo e fabricantes de ração.

A primeira edição do encontro, realizada em 2023 superou as expectativas dos organizadores e reuniu cerca de 400 participantes. O gerente de Aplicações e tecnologia de Ração da Evonik e membro da Comissão Organizadora do simpósio, Marco Lara, explica que o objetivo do encontro é promover um debate sobre as principais tendências e tecnologias do processo de nutrição animal, além de contribuir com a construção de uma fábrica de rações na UFPR. “Todos os recursos arrecadados com este encontro serão destinados à construção desta fábrica piloto na UFPR”.

Brasil é o terceiro maior produtor de ração do mundo

A indústria brasileira de ração animal divulgou que o setor deve ampliar a produção total em 2,4% em 2024 ante 2023, para 88,3 milhões de toneladas, incluindo os volumes do sal mineral, de acordo com dados do Sindirações. Com estes números, o Brasil liderou o aumento da produção na América Latina e segue em terceiro lugar no ranking mundial, ficando atrás de China e Estados Unidos, primeiro e segundo colocados, respectivamente.

Em dezembro, a entidade que representa a indústria projetava alta de 1,5% na produção brasileira de 2023 ante 2022. Mas o setor acabou encerrando o ano com alta de 1%, para 86,2 milhões de toneladas (incluindo sal mineral). A projeção percentual para 2024 não mudou muito, embora o volume absoluto esperado seja menor em relação ao estimado no final do ano passado, de cerca de 89 milhões de toneladas de ração.

A produção de ração no ano passado (excluindo sal mineral) somou 82,9 milhões de toneladas, alta de 1,2%, enquanto a de sal mineral caiu para 3,37 milhões de toneladas. Em 2023, a produção de rações frangos de corte, o principal mercado consumidor, somou 36,5 milhões de toneladas, alta de 2,1%. Para 2024, a previsão é de incremento da ordem de 3,5% para esse segmento.

Sobre o Feed Technology Institute

Organizador do 1st Symposium Feed Technology: Process and Nutrition Interaction, o Feed Technology Institute é uma iniciativa concebida pela Evonik e pela DSM em parceria com a Nutrall, empresa incubada na Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o objetivo de atender a demanda crescente da indústria por especialização e profissionalização nos processos de produção de rações em toda América Latina.

Seu principal objetivo é construir a primeira fábrica de ração piloto do país dentro da UFPR, para desenvolver pesquisa e projetos de extensão.

“Hoje nenhuma universidade brasileira tem uma fábrica de ração modelo para o desenvolvimento de pesquisas e especialização de estudantes, por isso nos reunimos para esta finalidade. E também por acreditar na cooperação tecnológica e científica para o desenvolvimento da nutrição animal. É um projeto que visa maior aproximação entre as demandas de mercado e a academia”, definiu Lara.

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