Segundo as Organização das Nações Unidas, é esperado um crescimento populacional para os próximos 30 anos de 2 bilhões de pessoas. Assim, em 2050, a população mundial será de 9.7 bilhões e pode chegar a 11 bilhões em 2100.
Todo esse novo contingente humano precisa de se alimentar, e isso inclui proteínas de origem animal. Desse modo, temos aqui o primeiro desafio para a indústria produtora de proteína animal, aumentar o volume de alimento produzido para atender a demanda.
Porém, temos que ter em mente que não é apenas aumentar a produção de alimento. É necessário aumentar a produção de forma:
Dentre as demandas dos consumidores e que são também regulamentadas, têm-se as restrições ao uso de antibióticos como promotores de crescimento na produção animal. Que é o segundo desafio enfrentando pelos produtores.
Durante muitos anos a indústria de nutrição animal utilizou antibióticos como melhoradores de desempenho. Eles inibiam infecções subclínicas e reduziam a inflamação intestinal, dentre outros benefícios. Porém, o uso indiscriminado dos antibióticos possui “efeitos colaterais “, como a resistência microbiana e destruição da microbiota comensal.
Deste modo, o uso de antibióticos com o propósito de desempenho zootécnico começou a ser banido gradativamente e sua substituição se tornou um desafio. Como a indústria de produção de proteína animal é veloz e dinâmica, dentre as novas tecnologias que surgiram para atender a nova demanda, destacam-se os prebióticos e os probióticos. Atualmente, diversas outras substancias já entraram no mercado, como os simbióticos e os pós-bióticos.
O fato é que, independentemente da ferramenta a ser escolhida, a nutrição animal e o cuidado com o trato gastrointestinal estão intimamente relacionados com o bom desempenho animal e seu bem-estar.
Além disso, para uma produção sustentável, demanda essa cada vez mais patente no mundo globalizado, passa pela melhor utilização dos recursos e menor produção de dejetos. Nesse ponto, as novas ferramentas moduladoras da microbiota intestinal atual de forma primorosa.
Para que a indústria de nutrição animal siga alinhada com as demandas de volume e desejos dos consumidores é importante estar sempre atento as novidades e com conhecimento embasado para escolha ideal a ser utilizada.
Os desafios irão sempre surgir, mas cabe aos nutricionistas, pesquisadores, técnicos de campo e demais agentes envolvidos na cadeia de produção animal procurar as melhores opções para oferecer aos clientes produtos de qualidade.
O futuro da nutrição animal é de quem age, e procura se manter a frente mantendo bons resultados, mesmo com todos os desafios.
Boa leitura!
Equipe nutriNews Brasil
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