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Publicação da Embrapa analisa Dados Agropecuários de Rondônia relativos à safra 2021/2022
O Brasil irá colher a sua maior safra de grãos da história em 2021/2022, com produção estimada de 265,7 milhões de toneladas (ton), em uma área plantada de 72,7 milhões de hectares (ha).
Informação divulgada na sétima edição do Informativo Agropecuário de Rondônia (Abril 2022), publicação periódica da Embrapa Rondônia.
A publicação apresenta dados sobre a produção de grãos, café, mandioca e banana, com o acompanhamento da produção, produtividade e dos preços destes produtos no estado de Rondônia e análises do comportamento do setor.
Os dados são obtidos de fontes secundárias, como:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
A Emater-RO, entre outros.
Isto possibilita ao leitor se aprofundar no assunto, consultando diretamente essas fontes citadas.
Conforme o sexto levantamento da safra de grãos 2021/2022, realizado pela Conab, a produção nacional de grãos está estimada em 265,7 milhões de toneladas, em 72,7 milhões de ha, com a incorporação de três milhões de ha em comparação à safra anterior, devido, sobretudo, ao aumento da área cultivada com soja e milho.
Em Rondônia, a produção de grãos na safra 2021/2022 está estimada em 2,4 milhões de toneladas, 5,8% menor do que a da safra anterior. A área plantada deverá decrescer 2,0%, alcançando 644,3 mil h, com redução também de 3,9% da produtividade, que está estimada em 3.800 kg por ha, 3,9% superior à produtividade média do país.
Conforme informações da pesquisa trimestral de abate de animais, do IBGE, em 2021 foram abatidos no estado cerca de 1,9 milhão de cabeças de bovinos, 13,6% menor do que o ano anterior, que foi de 2,2 milhões de cabeças.
O peso total das carcaças dos animais abatidos em 2021 foi de 504,5 mil ton. Quanto à suinocultura, em 2021, o abate foi de 2.443 animais, com peso de carcaça de 131,6 ton. Com relação à produção aquícola, o estado produziu, em 2021, 59,6 mil tons de peixes de diversas espécies, 9% a menos do que em 2020, quando a produção alcançou 65,5 mil toneladas.
Os produtos agrícolas considerados para a análise de preços médios pagos aos produtores foram: arroz, feijão, milho, soja, café, mandioca de mesa e farinha de mandioca.
Destes sete produtos, cinco (arroz, milho, soja, café e farinha de mandioca) apresentaram variação de preços positiva, enquanto os outros dois (feijão, e mandioca de mesa) oscilaram negativamente.
O café foi o produto que apresentou a maior variação de preços no período analisado, de 38,7%, seguido da soja (35,2%) e do milho (32,1%).
Em relação ao milho e à soja a tendência é que os preços continuem pressionados, em virtude da redução da expectativa de produção no Sul do país e parte do MS, devido à seca que atinge essas regiões, e do aumento dos custos com fertilizantes, podendo inclusive reduzir a área plantada na próxima safra com essas culturas.
A cesta dos produtos da pecuária que tiveram os seus preços analisados compõe-se de seis produtos:
Boi gordo,
Suínos,
Leite,
Tambaqui,
Pirarucu e
Ovos.
No caso do preço da arroba do boi gordo foram considerados os preços pagos à vista e com prazo de 30 dias.
Comparando os preços médios de 2021 em relação a 2020, verifica-se que o preço dos suínos (peso por kg vivo) apresentou a maior variação positiva de preços, com evolução de 44,4%, seguido do boi gordo com prazo de pagamento à vista e para 30 dias e do leite in natura.
O aumento do preço dos suínos teve como motivo principal a maior demanda interna, com a carne suína, juntamente com a de frango, aparecendo como substituta da carne bovina, de preço mais alto.
O aumento do boi gordo segue tendência observada desde princípios de 2020, devido ao maior volume exportado de carne, principalmente para a China, cujos preços foram favorecidos pela forte desvalorização do real período.
Ovos e peixe tambaqui foram os produtos que apresentaram variação negativa, de 13,3% e 1,8%, respectivamente.
Com relação à carne bovina, os preços têm-se mantido estáveis nesses primeiros meses de 2022, com pequenas oscilações. Conforme estimativa da Conab (2021), a disponibilidade de carne bovina em 2021 foi de 25,8 kg per capita, a menor da série histórica.
Para os demais produtos da pecuária a tendência é de estabilidade dos preços, com as oscilações sazonais típicas, principalmente no caso do leite.
O VBP de Rondônia, calculado para 2022, está estimado em 20,9 bilhões de reais, resultando 3,1% maior do que o obtido em 2021. Os produtos agrícolas com melhor desempenho são a mandioca, o café e a soja. As pecuárias bovinas, tanto de leite quanto de corte, têm sua estimativa reduzida em relação a 2021, com decréscimo de 10,2% e 2,2%, respectivamente.
O VBP dos cinco principais produtos (bovinos, soja, café, milho e leite) responde por 94,2% do valor total, com destaque para o valor dos bovinos, que deve representar 50,9% do VBP rondoniense em 2022.
O Informativo Agropecuário de Rondônia no. 7 – abril/2022, está disponível para acesso gratuito no portal da Embrapa. Clique aqui para acessar!
Fonte: Embrapa Rondônia
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