22 Aug

O Futuro das poedeiras por Gonzalo G. Mateos

    O importante é não cometer erros graves em nenhum momento do período de criação, embora onde mais se […]

O Futuro das poedeiras por Gonzalo G. Mateos


 
 

O importante é não cometer erros graves em nenhum momento do período de criação, embora onde mais se costuma falhar é nas primeiras semanas de vida e no período do pré-pico. Nas primeiras semanas de vida é preciso conseguir uma boa uniformidade, enquanto no período do pré-pico, de 16 a 26 semanas de vida, pode-se contemplar as necessidades das poedeiras mais novas nos diversos nutrientes, em particular, de Ca, aminoácidos e gordura.

Não é bom ter galinhas abaixo do peso porque isso significa que estão pouco desenvolvidas, enquanto que o excesso de peso dá problemas de mortalidade.
A chave em qualquer caso é sempre conseguir uma boa uniformidade, o que nos permite adotar medidas lógicas. Ao contrário, se o lote é pouco uniforme, as possibilidades de acertar são mínimas, já que não se saberá se deve-se dar prioridade às galinhas fracas ou às fortes.

Alimentar com migalhas até as 4 semanas de vida permite conseguir um maior peso e uniformidade do lote, mas assumiremos que as galinhas terão um pior desenvolvimento do aparelho digestivo. Portanto, a decisão é uma questão de qual é nosso objetivo principal e, em função do mesmo, tomaremos uma ou outra decisão.
A partir da semana 10 queremos um bom desenvolvimento do aparelho digestivo da ave; ou seja, potencializar o funcionamento da moela com um pH o mais ácido possível, sendo para isso importante administrar alimento em farinha grossa.

 

Em geral, em galinhas, a forma da ração não afeta, especialmente, a digestão dos nutrientes. Embora possa ser importante na fase de iniciação em broilers e galinhas. O consumo de pellets com moagem muito fina dos ingredientes, melhorará o consumo, em detrimento do bom funcionamento da moela.
Por outro lado, em aves jovens, o excesso de amido na ração pode afetar a sua digestibilidade, consequência da alta velocidade do trânsito do alimento.
Se passa muito amido ao intestino delgado, como consequência de um mal funcionamento da moela, a digestibilidade será menor.


O equilíbrio eletrolítico é de vital importância em todo tipo de animais e, em particular, na poedeira. O problema é que não sabemos como fazê-lo efetivo na prática.

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Na prática, a maioria dos nutricionistas modifica o equilíbrio eletrolítico do alimento, diminuindo o sal e incluindo bicarbonato. Esta prática habitual não é questionável do ponto de vista do balanço. Mas, quando essa substituição é avaliada do ponto de vista de palatabilidade o pH da ração, então aqui não concordo, porque o sal no alimento, melhora a palatabilidade. Além disso, devido ao seu alto pH, o bicarbonato em altas doses poderá afetar levemente o pH na moela da ave, aspecto não conveniente.

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