Para ler mais conteúdo de nutriNews Brasil 4º Trimestre 2023
As aves, animais onívoros, sempre ingeriram várias espécies de insetos para suprir parte das proteínas e gorduras demandas ao seu “adequado” desenvolvimento e isso também acontecia com galinhas da espécie Gallus Gallus domesticus enquanto eram, predominantemente, criadas soltas, até o início do século XX. Com a implementação das tecnologias produtivas, as “galinhas” começaram a ser criadas em galpões e, portanto, passaram a consumir apenas as rações processadas e disponibilizadas nos comedouros.
Na busca por rações cada vez mais equilibradas e capazes de nutrir animais cada vez mais exigentes, os nutricionistas passaram a considerar nas suas formulações de rações apenas alimentos produzidos ou coproduzidos pelo homem e que possuíam disponibilidade ao longo do ano e boa densidade nutricional.
Nesta edição o professor Stelio Bezerra juntamente com sua equipe, nos fornecem um panorama sobre o uso de insetos na alimentação animal!
No Brasil, a tradicional dobradinha milho e farelo de soja se consolidou e é referência comparativa para qualquer avaliação nutricional de eventuais alimentos que possam ser adicionados nas rações animais, sejam por aspectos nutricionais ou econômicos.
Nesse contexto, de se buscar eventuais substitutos para esses alimentos tradicionais, certamente o maior desafio é encontrar fontes viáveis para constituir a fração proteica da ração, mesmo que em associação ao farelo de soja. É claro que as farinhas de origem animal produzidas em frigoríficos e abatedouros são eficientes, mas possuem algumas limitações de uso, particularmente da opinião pública de países mais desenvolvidos que não enxergam com ‘bons olhos’ essa utilização.